UM ESCUDO HUMANO

1K 134 33
                                    

UM ESCUDO HUMANO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

UM ESCUDO HUMANO

Não sou assim, de me preocupar

Mas quando vejo você desaparecer no escuro

Eu vou deixar uma luz acesa pra você

Pelas longa noites, eu estarei

Ali caso você se afastar muito

Eu vou deixar uma luz acesa pra você

Para você, para você

Leave A Light On (Talk Away The Dark) - Papa Roach

******************************************************

No dia seguinte, após se disfarçarem como pessoas da Capital, eles se despedem de Tigris e dividem-se em grupos para tentarem chegar até a mansão.

Finnick, Pandora e Netuno ficam com o lado norte, e conseguem ver Cressida, Castor e Póllux se afastando cerca de 30 metros a frente, Katniss e Gale do outro lado, mas eles não localizam Peeta.

Uma saraivada de balas faz com que os três se jogaram no chão e se escondam atrás de uma vitrine, enquanto um grupo de habitantes da Capital era alvejado.

-Pela mira, são rebeldes - Pandora comentou - Estão no telhado aqui em cima, possivelmente tentando acertar os Pacificadores.

-Se começarmos a atirar, todos vão saber que somos nós - Finnick afirmou.

-Precisamos nos passar por cidadãos desesperados da Capital em busca de abrigo - Netuno afirmou - Com sorte, os rebeldes não vão nos achar interessantes.

Eles continuam avançando, vendo rebeldes por todos os lados. Casulos começam a ser ativados, atingindo cidadãos da Capital e rebeldes, sem distinção.

Eles conseguem sair dali, entrando em outro quarteirão onde há mais cidadãos parecendo aterrorizados. Tudo parece tranquilo, sem nenhum casulo aparecendo.

-Está tranquilo demais - Pandora sussurrou mais para si mesma.

E então, tudo começa a flutuar.

Pandora olhava ao redor, os cabelos flutuavam em torno dela, enquanto tentava encontrar um ponto de referência, mas a constante mudança de direção e a ausência de uma orientação estável a deixavam desnorteada. Finnick e Netuno, próximos, lutavam para manter o equilíbrio.

A cada passo, a sensação de flutuação alterava-se, confundindo os sentidos e os levando a redefinir constantemente sua noção de espaço. Objetos voavam ao redor deles, desafiando a lógica da física normal.

O ambiente estava repleto de armadilhas visuais, onde o chão, momentaneamente, se transformava em teto e as paredes pareciam desaparecer, criando a ilusão de um espaço infinito e claustrofóbico ao mesmo tempo.

-A gente precisa sair daqui - Pandora escuta seu pai dizer, mas sua voz parecia muito longe. Ela consegue ver em câmera lenta o chão se abrindo à sua frente, e consegue ser rápida em agarrar Finnick e seu pai pelos pulsos, os puxando para trás enquanto as pessoas eram engolidas pela cratera.

-Vamos! - Finnick chama, e eles dão a volta no quarteirão, dando de frente com a mansão de Snow.

Há uma barricada de concreto fechando os portões, com pessoas se movendo do lado de dentro.

-É o grupo escolhido para entrar na mansão? - Finnick perguntou.

-São... Crianças - Netuno, que era o mais alto, respondeu, confuso, e Pandora arregala os olhos.

-Um escudo humano - ela sussurrou, assustada - Ele está usando as crianças para se proteger.

Finnick puxa Pandora quando dezenas de rebeldes começam a entrar no Círculo, mas ela rapidamente se perde dele, sendo empurrada cada vez para mais perto da barricada. Um aerodeslizador com a insígnia da Capital aparece, despejando centenas de paraquedas prateados. As crianças estendem as mãos, sabendo o que aqueles paraquedas significavam.

Mas, quando eles alcançam as crianças, tudo explode.

Pandora percebeu que aquele aerodeslizador não era da Capital assim que os Pacificadores começaram a afastar as peças de concreto, tentando chegar às crianças. Outro grupo usando uniformes brancos também entra, e Pandora reconhece o uniforme.

Médicos rebeldes.

Ela vê Prim no meio deles, sem saber se Katniss está por perto ou não. Pandora se aproxima da barricada, e consegue puxar Prim pelo colarinho do uniforme.

-Não! - Prim gritou, se debatendo.

-Sou eu! - Pandora respondeu e Prim se acalmou.

-Eu preciso ajudá-los - ela tentou se soltar, mas tomando cuidado com a barriga de Pandora.

-Nós temos que sair daqui - Pandora respondeu - Eles vão explodir de novo. Não tem como ajudá-los - afirmou e começou a arrastar Prim para longe da barricada, temendo o momento em que os paraquedas restantes explodiram.

-Pandora! - ela ouve seu pai gritando, ao mesmo tempo em que é jogada no chão com Prim pela força da explosão.

E então, a última coisa que ela se lembra é de sentir dor.

******************************************************

Sim, esse capítulo é propositalmente menor

Não, não podem xingar e nem ameaçar a tia.

Sim, escolhi manter a Prim viva 

Não se esqueçam de deixar o seu feedback e a sua estrelinha *-*

Volto em breve!

Anjos Caídos - Finnick OdairOnde histórias criam vida. Descubra agora