O Fugitivo

[01]

Roier um príncipe, que vivia em Las Nevadas um país inteiro do qual existem diversos reinos em cada Estado. A vida no reino de Roier era calma. As guerras eram completamente evitadas pelo reino, alguns Reinos aos lados insistiam em paz e o Reino de Roier era igual. A família de Roier era apenas ele e seu pai o rei. Roier tinha uma vida “tranquila”,porém havia sido seu aniversário a pouco tempo, agora ele tinha seus 18 anos , e apesar disso ele mal podia sair do Reino. Roier tinha costume de sair a noite, ele ia andar pelos cantos do Reino.

Nesta noite a Lua estava tão bela. Roier saiu pelos cantos escuros do Castelo, sempre tomando todo cuidado possível, evitando qualquer empregado e guarda. Roier já fora do castelo, andando pela pequena cidade, Roier acabou achando um lugar ótimo para admirar a vista da Lua. O capuz que Roier utilizava caiu conforme o vento aumentava. Ele gostava de sentir a brisa suave do vento e admirar as fases da Lua.

Um barulho de galhos quebrando e folhas sendo pisoteadas assustaram Roier. O coração de Roier estava com batidas descontroladas ele olhava para trás assustado. Roier arrumou seu capuz, e viu um homem saindo de dentro da mata. O homem utilizava vestimentas brancas, tinha cabelo loiro escuro, olhos azuis, sua barba meio grande e seu corpo estava machucado.  Apesar do homem estar machucado ele parecia calmo, porém muito cansado. Roier estava assustado com o loiro que estava quase caindo de tanto cansaço.

— Hola? — Perguntou Roier dando alguns passos para trás enquanto segurava seu capuz para não cair e revelar o seu rosto

— Calado — O homem loiro falava encostando na árvore devagar e enrolando uma fita em seu braço que estava sangrando

— O que aconteceu com você? — Perguntou Roier olhando de longe meio assustado e preocupado — parece cansado —

— não te interessa, pare de fazer perguntas! — O homem mais velho parecia bravo com Roier — você tem algum pedaço de pano com você? — perguntou o loiro tampando um dos ferimentos do seu ombro

— não! — falava Roier meio bravo pela atitude do loiro

— tem água? — perguntou o loiro se sentado encostado na árvore, ele parecia estar quase morrendo

— …não tenho nada no momento— Roier falava com uma dó do loiro, rapidamente ele teve uma ideia — poderia esperar um momento, eu volto logo! — falava Roier saindo correndo

— como se eu conseguisse sair daqui — falou o loiro levemente bravo

Roier voltou rapidamente, trazendo comida e água para o loiro que aparentava ser mais velho que ele. O loiro ficou levemente feliz por Roier não ter o abandonado, porém preocupado pois se fosse outra pessoa poderia tirar muito de Roier.

— não faça isso para qualquer um,ok? — falava o loiro com um sorriso — pode ser perigoso, ainda mais se for alguém todo machucado — ele falou preocupado com Roier

— eu sei.. mas, isso é bom.. sabe eu tenho esse sentimento de gostar das coisas boas.. eu gosto de alimentar quem precisa — Roier dizia sorrindo e sentando ao lado do loiro — bom pelo menos, diga-me.. qual é o seu nome? —- Roier parecia curioso

— Cellbit, e você? — perguntou Cellbit com um sorriso amigável

— Roier.. eu sou filho de uma mulher mexicana então minha língua nativa é espanhol, você deve ser Brasileiro não? — perguntou Roier vendo Cellbit concordar — você parece mais velho que eu! Deve ter uns 25 anos! — falava Roier levemente envergonhado

— 27.. foi quase — falava Cellbit vendo Roier rir — o sol já está nascendo, deveria ir logo, sua família vai ficar preocupada — disse Cellbit apontando pro céu

— é.. ele deve estar dormindo ainda — disse Roier meio perturbado com algo, Cellbit percebeu

— O que houve com sua mãe? — perguntou Cellbit vendo Roier ficar incomodado

— Faz três anos que ela se foi, ele meio que não liga pra mim.. a não ser pelo interesse do meu corpo — falou Roier baixinho enquanto se levantava

— …eu entendo — falava Cellbit meio triste por Roier — venha me ver quando quiser conversar — falava Cellbit dando tchau para Roier

— Claro! — falava Roier rindo e saindo correndo

Dentro do castelo Roier se deitou na cama. Roier se sentia confuso sobre o sentimento sobre Cellbit, ele sentia seu coração disparar quando viu o homem, ele pensava que estava apenas com sono.