Mary on a Cross

Capítulo 15

Donna estava preocupada com você. Você deveria estar em casa há mais de uma semana e não houve nenhuma notícia sua. Miranda havia afirmado que iria tentar procurar, até Alcina e as meninas saíram para te procurar, as meninas ficavam lá fora todos os dias quentes procurando por você. Não havia sinais seus, era como se você simplesmente tivesse desaparecido do nada. Donna não conseguia mais dormir, seus dias e noites eram cheios de preocupação, choro e tentativa de te encontrar. Ela já havia perdido tantas pessoas na vida, doeu que ela tenha perdido você também. Donna esperava que você não tivesse fugido dela.

Angie e Donna estavam no chão, Donna abraçando sua amada boneca perto do peito enquanto soluçava. Donna estava lutando com você desaparecendo, tudo o que ela fazia agora girava em torno de você desaparecer.

"Tenho certeza que ela vai aparecer algum dia, Donna, eu sei que ela não teria nos deixado, eu sei que ela não teria." Angie tentou garantir a Donna que sempre foi ela quem tentou manter Donna segura, esse era o trabalho dela. Desde que Donna era uma menina, Angie estava lá para ajudá-la em seu trauma, mas agora parecia que tudo era demais.

“Eu não posso continuar fazendo isso! Por que todo mundo que eu amo me deixa, não é justo!” Donna gritou, a sensação de entorpecimento tomou conta dela. Ela se arrependeu de ter se apaixonado por você, por mais que adorasse ter você em sua vida, ela adorava finalmente se sentir amada por outro. Ela sabia que não poderia se machucar novamente. “Nunca deixaremos mais ninguém entrar em nossas vidas.” Donna não queria que as palavras fossem tão severas, seu tom não deixava espaço para discussão. Donna não poderia se machucar novamente.

Angie assentiu lentamente. Angie sentiu falta de ter você por perto, você fez Donna mais feliz do que nunca e deu a ela esperança de que a vida poderia ser tão maravilhosa.

Donna se mexeu um pouco, deixando escapar um suspiro cansado, descansando no fundo do sofá. Ela precisava descansar um pouco, seu corpo estava exausto, ela sentia que estava perdendo a cabeça aos poucos. O fabricante de bonecas estava uma bagunça.

A campainha tocou na casa, fazendo o coração de Donna pular no peito. Ao longo da semana, Alcina e as meninas fizeram questão de ver como ela estava. Cada vez que tocavam a campainha, seu coração sempre batia forte. E se fosse você?

Donna saltou de seu lugar no chão, deixando Angie de lado, ela estava pronta para abrir a porta para a decepção. Quando ela abriu a porta, foi um choque ver. Uma caixa e um rastro claro no chão, quase como se alguém pegasse um pedaço de pau e traçasse uma linha. Donna se ajoelhou e abriu cuidadosamente a tampa da caixa. Dentro havia um bilhete com uma grande bolsa de veludo. O bilhete foi o primeiro a ser recolhido, e escrito em tinta preta, com a caligrafia que Donna jurou ter visto antes estava escrito 'Venha me encontrar.' Donnas apareceu torcida em um olhar confuso, isso não parecia certo. A bolsa de veludo foi a próxima, parecia leve, mas estranha. Donna desamarrou a parte de cima, deixando o conteúdo deslizar.

Um coração deslizou para fora da bolsa, caindo na mão de Donna antes que ela soltasse um suspiro agudo e puxasse a mão para longe do órgão, deixando-o cair no chão com um barulho suave. Donna olhou com horror para o coração. De quem era esse coração? Uma parte dela sabia que era seu, mas talvez fosse apenas uma piada de mau gosto.

“Quem está na porta?” Angie chamou Donna.

“Fique na sala.” Donna ordenou, ela não queria que Angie visse isso, não queria que Angie soubesse o que estava acontecendo. A boneca não disse nada e Donna manteve os olhos no coração. Ela deveria seguir a corda? Ela queria ligar para Alcina e sair daqui e do que quer que estivesse acontecendo. Ao mesmo tempo, ela queria saber o que estava acontecendo.

Donna escorregou e fez o possível para usar a tampa da caixa para colocar o coração de volta na caixa, deixando-o de lado antes de sair correndo. Donna seguiu o fio, ela precisava saber o que estava acontecendo. A corda seguia um belo caminho pela floresta ao redor de sua mansão. Durante a caminhada pela floresta, Donna avistou uma coisa estranha pendurada nas árvores e correu até ela. Quanto mais perto ela chegava, ela começava a perceber o que estava pendurado nas árvores.