Jade Mendoza De Laurentis
Detesto hospitais, por isso fico na recepção enquanto Ana e Fitz levam Allie para dentro, minutos depois Ana volta porque só podia ficar um com ela. Mas não dura muito, ela mexe alguns pauzinhos e está dentro novamente.
Ada está sentada com a mão na barriga, Logan está do lado dela. Sirena e Nick estão em pé, e eu e Adam estamos quase roendo as unhas de ansiedade. Nate está tremendo a perna compulsivamente.
— Já se passou quantos minutos? — Ele pergunta. Logan nem mesmo olha em seu relógio.
— Nem cinco minutos desde da última vez que perguntou.
Ana veio caminhando em nossa direção e até mesmo uma mulher saiu do caminho, e juro que vi um certo medo nela.
— Não tem como mais segurar, Ayla vai nascer. Vão fazer o parto cesáreo — Ela diz, agora que a Allie tem sete meses, penso nisso e um medo me bate.
— Mais está tudo bem? — Nate pergunta.
— Sim sim, a criança está bem, os batimentos estão bons. Fitz está com ela. Só teremos que esperar, é um parto delicado e é urgente. Foi essa palavra que me assustou — Ela comenta triste. Nate foi até ela e a abraçou.
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Ainda odeio hospitais, por que ninguém aqui vem dá uma notícia? Já me deitei no ombro do Adam, já sai, já me levantei, já sentei de novo. E nada! Bebo um pouco d'água quando na terceira vez que levanto fico tonta. Logan levou Ada para casa, já que ela precisava descansar. Volto para perto do Adam, mas quando estou me aproximando sinto minha visão ficar turva. Adam me segura quando estou prestes a cair.
— Ei ei — Me agarrei em seu braço com a visão ainda escura, já sabendo o que vinha a seguir.
Acordo deitada em uma cama, vejo um tubo de soro e um Adam preocupado.
— Já falei o quanto detesto hospitais? — Comento, Adam se levanta rapidamente vindo em minha direção.
— Como se sente? — Perguntou pegando em meu cabelo.
— Bem? Eu acho — Não sinto dores, mas um certo incômodo na cabeça.
— O médico fez alguns exames enquanto você estava desacordada — Que bom, fazia um bom tempo que não fazia exames com medo, principalmente de agulhas.
— Como está Allie? — Perguntei pela loirinha.
— Contínua na sala de parto.
— Olá! — Uma enfermeira entrou no quarto toda sorridente.
— Me chamo Isabela, e acho que já conheço vocês. Está em encrenca de novo senhorita Mendoza? — Ah, claro, foi ela que me atendeu quando levei um tiro.
— As encrencas sempre me procuram, acredita? — Brinco, na melhor das hipóteses brinque, a Ana diz isso toda vida.
— Estou com seus exames, mas estou esperando Angelique, ela é que vai terminar de te examinar. Só vim saber como você está — Ela olhou o soro e meu acesso. Outra mulher loira apareceu, que acho ser Angelique.
— Desculpe a demora, muitos partos hoje — Ela riu, pegou os exames da mão da Isabela, analisou as folhas e deu um meio sorriso. Apertei a mão do Adam com medo da resposta.
— Meus parabéns, você esta grávida — Levo, um, dois e até cinco segundo para processar o que ela disse. Adam pula animado.
— Isso! Serei pai caralho! — Acabo rindo de sua animação.
— Parece que alguém adorou a ideia — Angelique disse, toquei minha barriga devagar.
— Vamos deixar vocês dois a sós — E saiu do quarto com Isabela.
— Meu amor, como se sente? — Adam pegou em rosto e comecei a chorar.
— Ei ei, não chore.
— E se eu for uma péssima mãe, Adam? Tudo o que fiz foi magoar as pessoas e se eu fizer o mesmo com essa criança? — Minhas inseguranças vieram com força.
— Claro que não, meu amor, sei que vai ser uma ótima mãe. O que falamos sobre o passado?
— Que o passado nos deu um ensinamento de algo que não queremos para o futuro — Lembro de suas palavras.
— Então? — Me beijou e senti que tudo ficaria bem, afinal eu o tinha. E formaríamos nossa família. Aí, meu Deus, estou grávida!

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Um conto de Natal - Um grupo em Nova York
Любовные романыUm natal em família, sempre pode trazer surpresas, E quando se trata dessa família? A surpresa é em doze dupla!