NIGHTMARE, draco malfoy

002 - Mysterious letters

No dia seguinte, Gabriela levantou mais cedo que o normal para poder ir tirar logo Harry de dentro do armário. Assim que a garota destranca a porta do armário, ela vê seu irmão já acordado e se abaixa e lhe puxa para um forte abraço.

— Desculpa Harry, foi minha culpa você ter dormido aqui de novo. — Ela murmurou.

— Não foi sua culpa Gabi, e relaxe eu já estou acostumado em dormir aqui. — disse Harry, enquanto acariciava as pontas dos cabelos de sua irmã.

— Como você acha que fizemos aquilo? Bom, você falou com uma cobra e eu acho que fiz o vidro desaparecer.

— Eu também queria saber, mas não faço a mínima ideia...

— Bom vamos logo preparar o café deles, aí teremos um tempinho livre antes deles acordarem. — disse Gabriela, enquanto se levantava.

Harry se levanta logo em seguida e os dois vão preparar o café da manhã de seus tios, para poderem ter um tempo livre antes deles acordarem.

[...]

— Vão buscar as cartas! — grita Válter para os gêmeos.

Gabriela para de tomar seu chocolate quente e limpa seus lábios antes de ir buscar as cartas que haviam chegado nessa manhã.

Ela vai em direção à porta e se ajoelha para pega-las, uma curiosidade repentina surge na garota e ela decide dar uma olhada nas cartas, enquanto ela olhava seu olhar pousa em duas cartas. Nelas tinham seu nome e do seu irmão escrito e também seus endereços, a deixando intrigada e surpresa.

Gabriela então volta para a cozinha e entrega as cartas de Válter para ele, que nem percebe que ela segurava mais duas cartas em sua outra mão. Rapidamente ela vai na direção de Harry e entrega a carta com seu nome para ele, que assim que lê seu nome nela, fica intrigado e surpreso, assim como ela.

Mas sem perceber, seu primo Duda se aproxima por trás dos dois e arranca as cartas de suas mãos.

— Pai, olha! Hary e Gabi receberam cartas! — exclama Duda, e em seguida corre para entregar as cartas para seu pai.

— Ei elas são nossas! — gritou Harry.

— Suas? Quem iria escrever para vocês? — Válter debocha.

No momento em que Válter põe os olhos na carta e lê de onde era, ele e Petúnia trocam olhares nervosos e olham para os gêmeos que engolem seco.

— Isso é engano, agora parem de olhar e voltem a fazer o que estavam fazendo! — disse Válter, enquanto rasgava as cartas na frente deles.

Os gêmeos concordam com a cabeça e se afastam e voltam a fazer o que faziam antes, mesmo chateados por não conseguirem ler o que tinha dentro da carta, mas preferiam não contrariar seu tio.

[...]

Ao longo dos dias da semana as cartas não pararam de chegar, na manhã seguinte do primeiro dia chegaram seis das mesmas cartas novamente, e tio Válter rasgou as seis cartas novamente.

No dia seguinte chegaram mais cartas, Tio Válter decidiu prender um pedaço de madeira na passagem de cartas da porta em uma tentativa para que elas parassem de chegar.

Porém todos os dias em que Tio Válter saia de casa ele se deparava com muitas corujas em volta da casa e grandes quantidades de cartas em sua porta, no qual ele fazia questão de depois as queimar na frente de Gabriela e Harry.

No Domingo, os gêmeos conseguiam ver à feição contente de seu tio e os dois sabiam exatamente o porquê.

— Para mim, Domingo é o melhor dia da semana. Sabe por quê Duda? — Ele pergunta ao filho.