reciprocal desires

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𓂃☊𓂃

“desejos recíprocos”

『 ֹ 📖 ִ 』

7 de junho, segunda-feira.

Meu querido diário,

Eu não consigo trabalhar em paz, minha mente não para de me autosabotar com suas tramóias sexuais, imagens impuras e obscenas daquele homem não param de rondar por ela. Não sei o que fazer para frear esses pensamentos... mas acho, que no fundo, eu não quero freá-los.

Pois o motivo da minha desconcentração é uma das mais gostosas.

A postura séria mas ao mesmo tempo relaxada, as sobrancelhas franzidas em concentração enquanto lê aqueles relatórios, os lábios que eram mordiscados levemente por seus dentes brancos e a mão cheia de veias pulsantes que repousava sobre a testa, em busca de um apoio para a cabeça, os braços fortes e tatuados, o abdômen que mesmo sendo coberto pelas camisa social eu sei que é delicioso, as coxas grossas e torneadas e a virilha que é bem marcada mesmo ele não estando excitado.

Eu fico imaginando como deve ser ter aquele pau na boca...

Tudo, exatamente tudo, naquele homem me deixa com vontade de jogar tudo pro alto, pular em cima do seu corpo e me perder em cada detalhe dele. Mas, mais uma vez, nada do que eu quero e imagino, irá passar disso, uma mera imaginação.

E toda essa ilusão está acontecendo por sua causa, Lee Minho.

E toda essa ilusão está acontecendo por sua causa, Lee Minho

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『 ֹ 📖 ִ 』

— Ai Lix, eu não aguento mais! — Jisung choramingou enquanto abraçava o amigo e companheiro de trabalho. Felix revirou seus olhos e continuou a comer seu hambúrguer, ignorando completamente o drama do menor ao seu lado. — Ele vai acabar me deixando louco, birutinho, lélé da cuca, eu tô falando! — grunhiu frustrado e fechou seus olhos com força, deitando a cabeça na mesa e choramingando cada vez mais alto.

— Você é um bocó! Ao invés de estar se lamentando deveria estar lá, tentando dar em cima dele, vai que dá certo, né? — Felix sorriu confiante, tentando animar seu amigo. — Vamos lá, aproveita que você trabalha na mesma sala que o nosso chefinho, Sungie! — ele bateu de leve nas costas de Jisung e se levantou da cadeira jogando a embalagem de papel na lixeira próxima a mesa, ainda mastigando um pedaço de hambúrguer ele sorriu novamente. — Você deveria agir e não ficar pelos cantos choramingando o quanto ele é gostoso, porque isso todo mundo sabe que ele é. Está na hora de você colocar em prática todos aqueles desejos... — riu pervertido ao se lembrar do diário sexual que o amigo tinha.

Não era segredo para os amigos de Jisung sobre sua paixonite — tinha vergonha de admitir o penhasco que sentia — por seu querido chefe. Nem mesmo sobre seu diário sexual, bem, Jisung não é de guardar segredos de seus amigos.

my dear diary.Onde histórias criam vida. Descubra agora