Serena Moore era uma linda e bela jovem britânica de 17 anos que vivia no campo com sua mãe, sua aparência envolvia de seus lindos fios de cabelo da cor castanha, seus olhos azuis como o céu de verão e um lindo sorriso vindo de seu aparelho dentário, sua querida inocência era junto consigo, gostava de sonhar e se aventurar de coisas novas. Desde pequena seu sonho sempre foi ser professora, estava em seu último ano da escola, não vía a hora das férias acabarem.
Era encontrada lendo seu livro favorito, seus pés descalços batucava a madeira branca de sua varanda, enquanto mastigava um chiclete que já estava há vários minutos em sua boca úmida, mas algo lhe chamou atenção, um barulho, era um carro escuro se aproximando, tanto que distraiu Serena de seu livro, que a fez a olhar para o veículo se movimentando, logo ela reconheceu quê, o carro que exercia tanto barulho era de seu pai. Havia tanto tempo que não vía ele. Seu pai, o senhor Moore tinha saído de casa em meio a guerra para batalhar com o seu país, lhe mandava várias cartas para casa, entretanto quando os anos se passaram tinha menos notícia dele, até que sua mãe e Serena pensaram que ele já estaria morto, apesar de ter passado quase 5 anos depois da guerra sem mandar sequer algum cartão dizendo que estava vivo, a pequena sonhadora pulou rapidamente da cadeira de balanço, correndo através daquela grama fria e úmida do campo.
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Papai! Papai! Você voltou! ─ Gritou Serena para abraça-lo.
Não teve tempo nem de seu pai falar algo, assim que ele saiu de seu veículo, ela pulou para abraçar o seu velho pai. Marca de barba recém-feita, braços peludos pelo o hormônio e alto igual ao um poste, retribuiu o abraço de sua pequena Serena que há anos não via.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Minha adorada Serena, como você cresceu tão rápido?! Que saudades eu estava de você!
Em meio toda agitação, a mãe de Serena, estava acabando de lavar a louça, como de costume, ela chamou Serena para ajudar no jantar, exclamou e exclamou mas nenhum sinal da adolescente, já um pouco irritada, sua mãe saiu para a varanda enxugando suas mãos com o pano de prato, ela viu que Serena não estava na cadeira de balanço, mas e sim abraçada com alguém, com poucos passos, a senhora Moore avistou ser seu marido, seu amado marido, com a mesma ação de Serena, a mulher de cabelo castanho correu até o seu amado homem e o questionou:
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗮 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Querido? É você?!
O senhor Moore apenas retirou Serena de seus braços, para sua querida esposa lhe ver. Logo ele foi surpreendido com um abraço seu, e vários beijos era feito em seu rosto por sua amada Moore. Aquilo resultou em lágrimas, nada mais naquele entardecer foi falado, por eles dois.
Serena estava tão feliz pela volta de seu pai, mas pobre Serena, tudo vai mudar com a chegada de seu querido parente, não sabe o que lhe espera, a partir daquele momento, sua vida que irá parecer um conto de fadas em sua primeira visão, mas ao longo do tempo tornará em um pesadelo, em um pesadelo constante em que será difícil de ser acabado, apenas com o seu amor proibido, o seu grande amor.Pouco perto das 21:00 da noite, sua família era encontrada jantando na sala principal, todos juntos, como da primeira vez, o jantar daquela noite era um simples ensopado, na qual Serena não gostava, mas era a comida preferida de seu pai, queria fazer algo diferente em homenagem a sua volta inesperada para casa.
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Por que não contou a nós que estava vivo, papai?
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Bom, logo depois que acabou a guerra, queria chegar de surpresa em casa, mas antes, queria resolver algo sobre sua pessoa, já que resolvi, voltei para casa.
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Algo sobre mim? O que papai? É sobre meus estudos?! O que é? Me fala!
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Calma filha! É algo que você vai gostar.
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Me conta, paizinho! Por favor!
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Tá bom, tá bom! Você vai se casar!
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Me casar?! ─ Serena se levantou rapidamente da cadeira assustada, se casar? Não era isso que ela queria naquele momento, mal sabia com quem iria se casar, quis questionar seu pai.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Bom, se casar não sei, talvez mais tarde, mas eu arranjei um bom pretendente para você, ele é norte americano e o pai dele e eu lutamos juntos na guerra.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗮 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Que boa notícia! Já estava ficando um pouco preocupada sobre essa questão, essa menina não se interessa por ninguém, já deveria estar casada com uma idade dessas.
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Mas papai.. Mamãe, eu não quero me relacionar com alguém agora, nem sei ao menos o nome do rapaz.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: não se preocupe que ele é de uma boa família e um bom sobrenome, seu nome é Humbert, Humbert Davis, um belo rapaz, muito bonito, tem várias pretendentes nos pés dele, ele está morando na capital, quem sabe vocês não se casa e você pode estudar por lá.
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Me casar, papai? É sério isso?
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗮 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: não seja mal agradecida, Serena! Seu pai está te dando uma boa oportunidade e eu não quero ver você a desperdiçando.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Amanhã cedo irei na conveniência ligar para o senhor Davis e marcar um dia para vocês se conhecerem.
─ 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗮: Mas por que diabos vocês sempre querem fazer tudo na vontade de vocês?! Eu não quero me casar, eu não quero me relacionar! ─ após sua fala, um estrondo vindo da mesa era ouvido, sua mãe tinha batido a mão com força, impedindo Serena de falar.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗮 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Serena! Basta! Sente-se na cadeira e não desobedeça seu pai e a mim, se for a nossa vontade, você irá se relacionar com este rapaz!
De cabeça baixa e sem dizer mais uma palavra, Serena se sentou em sua cadeira, voltando a comer a sopa que já estava fria. Um momento de silêncio foi visto ali, então, para quebrar o gelo, seu pai tocou em outro assunto.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Charles ainda está no Seminário?
Charles era o irmão mais velho de Serena, há alguns anos ele entrou em um seminário, todos daquela família sempre teve a questão religiosa muito forte, então, quando Charles decidiu ser padre, foi uma alegria para a senhora e Senhor Moore.
─ 𝗦𝗲𝗻𝗵𝗼𝗿𝗮 𝗠𝗼𝗼𝗿𝗲: Sim, eu estou tão orgulhosa do nosso pequeno Charles, sempre soube ele tinha vocação religiosa para essas coisas, desde que ele foi para capital não temos muita notícias dele, mas toda vez ele manda uma carta avisando como está.
Serena já tinha terminado seu ensopado, ela pegou a tigela onde ainda sobrou resquícios da sopa, levando para a pia da cozinha, seguindo em direção para seu quarto. Em seu pensamento não pensava outra coisa, além do que tinha acabado de discutir com seus pais, o ano mal começou e já veio cheio de problemas para ela, como será esse tal Humbert, será que ele é tão bonito quanto seu pai havia dito? Será bom se relacionar com ele? Casamento é um passo muito difícil, nunca não tinha pensado num casamento assim, do nada, sempre quis encontrar seu grande amor como os filmes de cinema.
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Meu Maldito Coração.
FanficEm 12 de janeiro de 1950, Serena é forçada a um casamento arranjado, mergulhando em um relacionamento tóxico. Ao se mudar com o marido, conhece o padre da região, por quem inicialmente sente ódio. No entanto, esse sentimento se transforma em um amor...