27| O CASAMENTO

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N/A: Esse capítulo tá indo sem o aval de Evelyn, pois a bonitona está viajando! Então tudo que está escrito aqui vai ser uma surpresa para ela também!

Fiquei devendo o capítulo de Natal, porque ainda faltava escrever o casamento Romora (Rômulo e Amora). Mas tenham fé que na cronologia da FIC ainda vem o Natal da Medfamily no próximo capítulo. Quem for cardíaco se prepare para fortes emoções. Daqui pra frente é só pedrada!

Beijos e boa leitura!

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•Giovanna Antonelli

As duas semanas que antecederam o casamento de Amora foram muito corridas, tive que exercer a minha função de madrinha e ajudá-la com os últimos detalhes da cerimônia e da festa. Chegava tarde em casa, sempre muito exausta, era só o tempo de cair na cama e apagar.

Além do meu papel de madrinha, tinham papéis que não poderia me abster, como o materno e o de médica. O meu lado esposa estava em falta, não estava conseguindo dar atenção ao meu marido, e ele era igual um menino, logo ficava de bico quando eu precisava sair às pressas para resolver alguma pendência.

—Ah amor, já vai sair de novo? -Falava emburrado.

—Eu preciso ir minha vida, tenho que cuidar de umas pendências no hospital antes do meu recesso de final de ano, e ainda preciso ajudar Alessandra nos atendimentos na clínica essa semana, ela não está se sentindo muito bem, o peso dos gêmeos na fase final da gestação. -Me aproximei deixando um beijo em sua têmpora, e senti ele agarrar em minha cintura. —Não vamos discutir isso, por favor.

—Eu não tô discutindo com você. —Me respondeu com uma certa manha na voz. —É que eu tô com saudade.

—Desfaz esse bico, assim você me quebra em mil pedaços. A noite eu prometo que jantamos juntinhos. -Me aproximei do seu ouvido pra sussurrar. —Se você se comportar, te dou uma sobremesa delícia depois. -Mordi o lóbulo de sua orelha e o senti arrepiar.

—Assim eu não te deixou sair! -Desceu as mãos que repousavam em minha cintura em direção a minha bunda e apertou, quando percebi suas intenções logo me desfiz do seu toque.

—Agora chega, tô atrasada. Beijo, te amo!

Saí pela porta correndo antes que ele usasse alguma artimanha para me convencer a fazer amor logo cedo.

Fiz o trajeto de carro repassando mentalmente tudo que teria que fazer durante o dia: passar na coordenação e verificar toda documentação dos fechamentos de final de ano, deixar o setor em ordem para meu recesso, ir na clínica a tarde realizar os atendimentos, buscar as crianças para a última prova de roupa antes do casamento e por fim irmos para o ensaio de entrada na cerimônia. Me cansei só de pensar na quantidade de atribuições para aquele dia.

Cheguei no hospital e já fui bombardeada de problemas para resolver naquela manhã, me tranquei em minha sala para não ser incomodada durante a manhã de trabalho que teria pela frente. Saí do hospital próximo do horário de almoço, já estava triste pois não conseguiria ir em casa almoçar com minha família devido a correria que seria nos atendimentos a tarde, peguei meu celular para mandar uma mensagem para meu marido quando fui abordada por Ricardo no corredor.

Desde o amigo secreto que eu não tinha cruzado com ele e estava agradecendo aos céus por isso, pois eu sabia o quanto ele era indelicado e fazia perguntas desnecessárias, mas dessa vez foi inevitável.

—Olá, doutora Giovanna Antonelli, quanto tempo? -Se aproximou para tentar me dar um abraço mas eu o interrompi estendendo a mão em sua direção para um cumprimento formal.

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