35| CELEBRAR

1.1K 81 124
                                    

N/A: Agora é oficial, estamos no final. Acredito que mais dois capítulos e essa aventura chega ao fim.

Foi um prazer ter vocês comigo até aqui!

Esse capítulo tá fofinho, aproveitem a leitura para se overdosarem de amor!

____________________________________

____________________________________

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Giovanna Antonelli

Três semanas se passaram desde a virada do ano, e não conseguimos viajar juntos como estávamos planejando, minha mãe agora estava conosco em casa, e tinha um bebê junto, então fugia totalmente da nossa programação uma viagem longa com tantas pessoas. Mas, pra não deixar as crianças sem um passeio nas férias, enfiamos todos no carro numa quinta-feira e fomos para Antonina-PR, uma cidadezinha histórica que fica há pouco mais de 80km de Curitiba. Não era a viagem que estávamos pensando para visitar praias no nordeste, mas deu para divertir as crianças com passeios em cachoeiras, rios e uma ida na praia.

Eu já havia colocado na minha lista de prioridades "organizar uma viagem em família". Ainda estávamos retomando nosso ritmo de trabalho, as crianças só voltariam as aulas na primeira semana de fevereiro, e ainda tínhamos Zaya, que era apenas um bebê com menos de 1 aninho, que não frequentava escola e eu achava novinha demais para creche ou berçário. Precisaríamos providenciar uma babá para dar uma força com a criança.

Chegamos em casa após um dia cheio de reuniões no hospital novo que estávamos a frente, entrei jogando a bolsa no sofá e Alexandre logo atrás tirando o sapato e se esparramando no sofá da sala de estar.

—Família, chegamos! -Gritei e recebi o silêncio em resposta. —Alexandre, tira esse pé sujo do meu sofá. -Bati em seu pé que já estava no meu sofá novinho.

—Ai, mulher chata. Cadê todo mundo?

—E eu que sei? Cheguei agora junto com você. Maria, Inã, Mã... Giseleee. -Chamei e ninguém respondeu.

Gilda veio dos fundos da casa secando as mãos num pano de prato.

—Ave Maria que avexo é esse? As crianças foram brincar um pouco no parquinho do condomínio. Sua mãe levou todo mundo pra descarregarem as energias lá e não derrubarem a casa até vocês chegarem.

—Preocupação mulher. Mas obrigada. Vou subir pra um banho se chegarem aí, avisa que nós já chegamos e mande eles para o banho também.

—Tá certo dona Giovanna.

Subi pra um banho e Alexandre veio em meu encalço, tentando me agarrar pela cintura e beijar meu pescoço.

—Me solta, que agarramento descabido uma hora dessas.

—E agora tem que ter hora marcada pra eu querer agarrar minha mulher? Vamos dar uma namoradinha no chuveiro? -Ele pedia fazendo um bico.

—Não amor, você sabe que agora a casa tá cheia, a qualquer momento tem uma criança gritando lá embaixo. E eu morro de vergonha da minha mãe desconfiar de algo. -Falei escondendo meu rosto em seu pescoço.

Overdose de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora