10° Lágrima

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10° Lágrima



Um ano depois.


Durante esse um ano tudo foi muito mágico, a minha relação com Taehyung é maravilhosa mesmo que não exista sentimento entre as duas partes.

Criamos uma amizade e carinho um pelo outro, como melhores amigos e confidentes. Se fosse em outra ocasião, eu provavelmente estaria perdidamente apaixonado pelo alfa, mas ele é ocupado demais e quase nunca está em casa por causa do trabalho.

Não que eu o culpe por isso, durante esse ano passado a Coreia, Japão e China estiveram em processo de paz e como Japão e Coreia não têm bons históricos seus exércitos ficaram a postos para qualquer sinal de ameaça.

Ainda falo com Dori às vezes e ele prometeu não começar uma guerra, pois ama Hiro como um filho e se culparia muito se por acaso o assustasse.

Prometi a ele que falaria com Minkyu e pediria a ele para deixá-lo vir visitar Hiro e Yeonjun assim que a paz estivesse firmada. Afinal, foi ele quem criou Hiro como um pai e Hiro o ama.

Agora o tratado de paz estava devidamente assinado,  então tive carta branca do rei Minkyu para trazer Dori para ver Hiro em minha casa e finalmente o "reencontro" iria acontecer.

Era quase hora do almoço quando um portal foi aberto em frente aos portões da minha casa.

Logo Dori, a rainha Kumiko e alguns seguranças do rei e da rainha, estavam em minha casa. Não perdemos tempo e logo os Sakurada estavam almoçando com meu irmão, Yukio, eu e minha família.

Dessa vez Taehyung estava imponente ao meu lado, com uma postura que irradiava poder e dava a entender que protegeria a todos nós se fosse preciso.

Eu estava com um vestido - o que eu quase nunca faço por não gostar muito de vestidos - que ganhei da rainha Kumiko pouco antes de ir para a China, ela pareceu tão feliz por me ver usando o vestido que escolheu.

Depois do almoço deixei que os dois babarem um pouco no neto e até Soobin, que parecia ter uns dois anos agora, foi mimado pela rainha.

Não que aquele danadinho não tenha gostado, ele amou cada elogio que recebeu dela e até arriscou umas palavrinhas meio emboladas para falar com ela.

O resto da tarde todos aproveitamos no meu jardim. Era colorido, alegre, calmante e relaxante. Meu jardim parecia mágico.

Eu ficava horas e horas no meu jardim, apenas cuidando dele e relaxando com o cheiro calmante. Não importava o quão bravo eu estivesse, era pisar aqui que eu me acalmava e esquecia tudo o que me aborreceu.

Quando a noite chegou, Dori criou um portal e por fim se despediu de nós, mas antes que pudesse ir alguém o atravessou em passos pesados.

Eu conhecia muito bem aquele ser todo de vermelho e joias chamativas.

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