4ª Lágrima

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4ª Lágrima.

Três meses depois

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Três meses depois.





Demorei três malditos meses para conseguir o meu divórcio.

O conselho decretou que se eu me divorciasse de Liu Yu ele perderia o posto de imperador para seu primo, Zisheng.

Todos concordaram que não era nada confiável deixar o império nas mãos de um imperador inconsequente e apaixonado por uma narcisista interesseira que tinha total controle sobre ele.

Zisheng se casou com Shaoshang e conseguiu para a China fortes aliados da Tailândia porque a garota é sobrinha de um dos viscondes de lá. O irmão ômega do Huo está casado com o comandante do exército japonês - segundo Huo Shui, o comandante é seu soulmate - então se o alfa ascender como imperador as relações com o Japão não irão ser cortadas e não haverá guerras entre os dois reinos.

Chung-ha bateu o pé e deixou bem claro que ela não aceitaria que eu continuasse sendo a imperatriz depois de tê-la ofendido, gritou aos quatro ventos para que todos ouvissem. Liu Yu adiou o quanto pôde, mas ao ter a amada fazendo voto de silêncio consigo por quase um mês, ele enfim assinou os papéis do divórcio.

Finalmente o império foi passado para as mãos de Zisheng e sua esposa, eu tenho certeza de que cuidarão bem da China e vão prosperar muito.

Os dois foram muito gentis comigo durante todo o tempo, desde minha chegada.

Disseram que poderia ficar se desejasse, ganharia até um título nobre e poderia permanecer no palácio como “melhor amiga e dama de companhia” da nova imperatriz, mas eu recusei.

Não queria ter que continuar no mesmo país que o, agora lorde, Liu Yu e, sua formalmente esposa, Chung-ha.

Era humilhante demais, já que vi meu ex marido apenas sete vezes desde minha chegada à China.

Agora legalmente divorciado eu recuperei quase todo o dote e coisas físicas que a China conseguiu tirar do Japão - com ameaças à paz entre os reinos - durante esses 13 anos de noivado.

Não foi pouco e para não dar nada ao Japão como uma pequena vingança contra Young-ae eu mandei tudo para a Coreia, mais especificamente para o general Kim como um pedido de desculpas formal pelo transtorno que foi causado a sua família graças a vadia da Chung-ha, transformando-o no homem mais rico e com mais posses depois do rei .

Mandei junto uma carta, que agora não era perigoso ou tinha risco de ser interceptada, me desculpando pelo acontecido, contando que tirei os títulos de Liu Yu e Chung-ha. Disse também que se o rei permitisse iria até a Coreia para devolver em segurança seu primo Jimin e seu filho.

Para que ele não achasse suspeito aproveitei para dizer que era coreano de nascença e que meu pai foi um dos seus grandes soldados da área de espionagem e infiltração a mais ou menos 17 anos atrás, mas que por problemas pessoais teve que sair do esquadrão e, mais tarde, ir para outro reino.

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