21° Lágrima

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Dei tudo de mim para cuidar bem dos meninos e fingir que os adultos da casa não existem.

Eu e as crianças estamos brincando na sala de estar, era reconfortante para meu ômega estar com seus filhotes.

Era bom de verdade.

Não vimos o tempo passar, estávamos brincando sentados no chão enquanto eu os enchia de beijinhos, as risadas eram contagiantes e cessou quando ouvimos batidas fracas na porta.

Nos viramos para ela e a minha expressão fechou imediatamente.

— O jantar está servido… Jin e eu viemos buscá-los — Jimin sorriu pequeno enquanto mexia nas próprias mãos sem parar.

— Pedimos à Sunghoon e ao pessoal da cozinha para fazer sua comida preferida. Todos já estão esperando vocês lá — Jin não me olhava nos olhos, parecia sem graça.

— Jin e eu também fizemos um bolo de chocolate com as nossas próprias mãos! Como sobremesa, já que vocês gostam tanto de bolo.

Os meninos se animaram com a notícia.

Sorri amoroso para os filhotes e beijei suas testas com carinho.

— Vão lá, mes amours. Não estou com fome, então irei subir e descansar um pouco.

— Mas, Jungkookie… Pedimos kimchi especialmente para você. Tem certeza que não quer se juntar a nós?

Jimin murchou no lugar e me olhou triste.

— Acho que teria uma indigestão, marquês. Mas obrigado por… se preocupar.

Olhei para ele, soltando a última frase com um toque de ironia.

— Taehyung pediu para dizer que todos ficaríamos muito felizes em ter sua companhia hoje.

— Então isso é uma ordem de meu marido, vossa graça? Por que não falou de uma vez? Isso pouparia tempo.

Me levantei do chão, irritado com todo aquele teatro.

Eles não tiveram vergonha de mentir para mim todo esse tempo e agora querem fingir que nada aconteceu.

Tudo só prova o quanto eu não os conheço, nunca os conheci de verdade. Sempre foi uma fachada.

— Jungkook…

Segurei as mão dos gêmeos e Soobin segurou a barra da minha camisa enquanto andamos até a maldita sala de jantar.

Todos os outros estavam a postos em seus lugares, deixei os filhotes sentados ao lado do general e me sentei o mais longe possível.

Logo os gêmeos comiam e os vampiros tomavam suas taças de sangue.

Ninguém parecia ter coragem para dizer nada e, na minha opinião, era o mínimo que podiam fazer.

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