encontra um pequeno frasco de poções para dar a ela. Ele se vira, ocupando-se em arrumar a cozinha enquanto ela extrai a memória, sabendo que algumas pessoas preferem privacidade enquanto realizando o feitiço.
Quando ele se vira de volta para Narcisa, ela segura em sua direção o frasco, fumaça de prata se movendo dentro.
-Eu devo pedir - ela diz - para que não compartilhe a memória.
-Apenas eu terei acesso a ela - Harry promete.
Narcisa acena a cabeça uma vez, então se vira e vai embora sem mais delongas.
Harry checa seu relógio. O jogo já deve ter começado, ele pensa, e Gina sabe, de qualquer forma, que seu trabalho vem primeiro, da mesma forma que o Quadribol vem para ela.
Ele escorrega o frasco para dentro de seu bolso e sai do apartamento, desaparatando para o Ministério.
está guardado lá.
-Você não o vendeu?
Narcisa desvia o olhar, uma mão ainda descansando no pingente de safira.
-Você pode dar uma olhada, se achar que vai ajudar. É uma das possessões mais estimadas de Draco.
Harry estuda Narcisa por um momento.
-Você não aprovou o carro.
-Eu prefiro não encorajar o interesse de Draco em veículos trouxas, é verdade - Narcisa se vira - Você pode olhar as caixas à vontade. Espero que encontre algo útil na investigação.
Ela vai embora.
Harry vira sua atenção para as caixas e abre a primeira.
Harry chega em casa nove horas naquela noite. Gina está na cama, lendo um livro.
-Você chegou tarde - ela diz, distraidamente virando uma página.
-Fiquei preso falando sobre o caso com algumas pessoas - ele vai contar tudo para Gina amanhã, ele pensa. O encontro deles - Falando nisso, fiz reservas na Lua Cítrica.
Gina franze o cenho.
-O que… ah, amanhã à noite! Quase que eu esqueço. Lua Cítrica? É um restaurante novo?
-É um trouxa.
-Ah. Bom, algo para variar, pelo menos. Estou ansiosa.
Harry desaparece para o banheiro, planejando tomar um longa e relaxante banho.
Aprender a dirigir, ele pensa, é extraordinariamente estressante.
- ele havia tentado um ano inteiro consertar aquele maldito Armário Sumidouro, e mesmo quando o idiota estava apontando a varinha para Dumbledore, mão tremendo, um olhar de completo terror em seus olhos, ele ainda não admitira que não conseguiria completar a tarefa para Voldemort. Harry se lembra aquele mero segundo antes dos Comensais da Morte chegarem, quando Draco começou a abaixar a varinha ao que Dumbledore lhe oferecia um caminho diferente.
Talvez então Draco tivesse concedido derrota.
Harry se levanta e vai até a porta deslizante, abrindo-a e saindo para a varanda. O apartamento parece de alguma forma sufocante, como se o comprimisse. Do lado de fora, o ar está fresco e Harry se arrepia, puxando a capa mais para perto. Está mais frio aqui do que em East Devon. Haverá névoa cobrindo o Tâmisa amanhã de manhã, ele arrisca.
Ele observa os trens indo e vindo, e naquela noite ele não sonha.
-Não - ele diz urgentemente -, não responda…
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Correndo no Ar
FanfictionUma tradução de Running on Air de eleventy7 feita por overmonroeville no site ao3 . Draco Malfoy está desaparecido há três anos. Seu caso arquivado é atribuído a Harry, que aos poucos vai se apaixonar pelas memórias que colecionou.