O brilho do Natal

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Enquanto que Luisa, Lucas e Sofia almoçam em um restaurante da cidade, Marcela elabora um plano para entrar no apartamento de Luisa para poder pegar a matéria especial de Natal. Ela se dirige até o apartamento, conversa com o porteiro, alegando ser uma amiga de Luisa e que pretende fazer uma surpresa, mas para isso, precisava das chaves reservas, não obtendo resultado positivo, a mulher tenta através de outros meios. Marcela  pede  ao porteiro em deixa-la subir e aguardar por ela   no andar, mas o porteiro não permite e que se ela quisesse esperar por Luisa, que fosse na portaria. Mesmo contrariada, Marcela ficou aguardando.

Com o término do almoço, Lucas leva Luisa ao apartamento, Sofia estava muito feliz, pois nunca havia tido um momento em família assim que, para a menina, era um momento incrível e especial.

— Chegamos, Lu! Quando terminar de escrever a matéria, me chame para poder ler antes de enviar para a revista? —Pergunta Lucas com um sorriso encantador.

—Claro que sim!Adorei o passeio e o almoço.

—Eu também. Esperamos que tenhamos mais passeios como esses.

— Se depender de mim, terá sim. Me diverti muito com Sofia e com você.

Sofia inclina o corpo a frente e abraça Luisa.

—Lulu, amanhã vai me ver na minha casa?

—Vou sim, princesa!

—Você sempre será bem vinda, Lu!

—Muito obrigada, Lucas! Vou terminar de escrever a matéria e depois vou a seu apartamento para te mostrar como ficou.

— Me ligue que venho, Lu!

Luisa se despede de Lucas e de Sofia, sai do carro e entra em seu prédio. Na portaria, encontra com Marcela, que se aproxima.

—Senhorita Luisa, essa mulher estava esperando por você.

—Oi Lu! Podemos conversar? Queria te pedir desculpas por hoje de manhã.

— Agora estou ocupada, Marcela! Não posso falar com você, quanto o que aconteceu hoje, eu repito: Estude e pense mais antes de falar o que desconhece.

Luisa caminha até o elevador e Marcela a segue.

—Luisa,espere, eu sei que falei besteira, estou arrependida, por isso, vim me desculpar.

Entram no elevador, Luisa aperta o botão de seu andar e olha para Marcela.

—Que bom que se arrependeu, Marcela! Você não repetindo mais aquelas palavras, já está ótimo.

—Vamos tomar um café e conversar como duas amigas? Saudades dos tempos de faculdade.

A porta do elevador se abre, Luisa sai, caminhando até a porta de seu apartamento, Marcela a segue.

—Lu, falei com você. Podemos conversar como duas amigas?

Luisa se vira para Marcela.

—Marcela, você sabe muito bem que nunca fomos amigas, não tenho tempo para conversar com você e muito menos temos intimidade. Além do mais, estou ocupada, preciso terminar de escrever minha matéria para o Natal. Você deveria fazer o mesmo, Marcela. Você é uma jornalista como eu, então pode muito bem, escrever uma matéria para a revista também e que seja escolhida a que tiver o merecimento.

Luisa abre a porta e fecha a porta. Marcela sente o sangue ferver por Luisa ter fechado a porta em sua cara e não ter conseguido entrar.

—Que ódio! Mas isso não vai ficar assim, preciso pegar essa matéria. Luisa sempre foi a queridinha e preferida dos professores, os prêmios das publicações em revistas sempre foram dela... eu sempre fui a excluída, isso não é justo! —Comenta em silêncio olhando para a porta.

Um Natal de Amor e EsperançaOnde histórias criam vida. Descubra agora