Capítulo 3 - Ensaios de Afeto.

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Após a refeição, ele cuidadosamente arrumou os pratos em uma mesa perto do sofá, voltando ao seu refúgio favorito: o abraço acolhedor de Kayan. Cada minuto tornava a noite mais agradável, e as diversas cenas do filme arrancavam sorrisos gentis de Nagan. De orelha a orelha, seus olhos brilhavam com a luz azul da televisão, criando um ambiente encantador.
A trama do filme se encerra com Ember se despedindo da família e embarcando em um navio com Wade, provando mais uma vez o poder de seu amor.
- Que filme incrível, não acha? - Nagan perguntou, envolvendo seu namorado em um abraço. Kayan concordou com um leve momento de concordância
- Me fez lembrar de nós - um sorriso suave se desenhava no canto de seus lábios enquanto o encarava com um pequeno pontinho de luz.
- Que tal comprarmos uma metadinha? - Nagan sugeriu, radiante, com um sorriso que iluminava seus olhos brilhantes de felicidade.
- Claro! Quero que saiba que você é o meu único e eterno amor. - ele se aproximou e pairou sua cabeça sobre seu ombro, sendo possível sentir sua respiração quente e calma.
- Own, você é tão expressivo, HoneyBoo ''. - ele indagou, beijando o canto do seu rosto. - Admiro tanto isso em você.
- E você?... - seus olhos baixos encravam-o fixamente. - Você é o meu amor, como uma flor linda no meu jardim. Sempre será assim.

Aquela pequena frase preenchida de amor, com uma leve intenção de poesia, diretamente de um poeta apaixonado, era como biscoitos caseiros em um outono, a época em que se encontrava esse amor recíproco. Nesse ar dócil, ele inclina-se delicadamente, olhos fechados com antecipação. Antecipando o ato, com ternura, envolve-o em seus braços. O silêncio dança ao redor deles enquanto seus lábios se encontram, criando um instante mágico de carinho compartilhado, onde o tempo parece parar para testemunhar o doce elo de dois corações se unindo. Uma pequena cena de filme, clareada por uma luz azul e amarela do filme, sendo uma das únicas iluminações presentes no cômodo. O relógio acelerava seus ponteiros bravamente com o sol de costume, e em um certo horário, percebe-se que já estava tarde.

ɴᴏɪᴛᴇ ᴅᴇ ғɪʟᴍᴇs - ᴋɪᴍɪxᴢ. Onde histórias criam vida. Descubra agora