A vida de um jogador de futebol não é fácil, mas mais difícil ainda é a vida da mulher que se apaixona por um jogador de futebol.
Mulheres, festas, bebidas, carros... Será que tudo isso vale a pena? Será que o Richard trocaria tudo isso por um amor...
Nunca lidei bem com rejeição, não sei se é trauma ou se é apenas um capricho meu. Às vezes acho que sou muito mimada, mas também tem vezes que acho que sou largada no mundo. São mil pensamentos em uma só pessoa, essa sou eu, uma menina que se perde nas próprias ilusões e nos seus próprios sentimentos.
Acho que é por isso que eu sempre sonhei em me casar, talvez dividir todas as minhas inseguranças e todas as minhas certezas com outra pessoa me traga conforto. Mas, infelizmente eu ainda não sei como isso funciona, não faço ideia de como é um casamento na prática.
Apesar de idealiza-ló muito, eu tenho certeza que a teoria é muito diferente da prática. Mas obviamente eu estou pouco me importando pra isso, eu só quero ter o meu marido e viver ao lado dele, é isto que me importa!
Sei que parece que eu só penso em casamento, mas eu juro que não é só isso que me faz feliz. Sou modelo, não só de passarela, também trabalho como modelo fotográfica. Se é o meu sonho? Sim, ele é e sempre foi. O sonho de ser modelo e de me casar sempre andaram lado a lado, talvez seja por isso que eu nunca desisti dos dois.
Lembra quando eu falei do fato de me achar "largada" demais? Então, esse pensamento vem em mim, quando eu penso no fato de ter sido emancipada pra trabalhar em 4 países diferentes.
Países esses que são: Alemanha, Itália, França e Japão. Sim, tudo isso com apenas 21 anos!
Minha mãe nunca se importou aonde eu ia ou deixava de ir, ela sempre foi a favor da minha liberdade e da minha felicidade. Não sei se isso se dá ao simples fato de que ela é mãe solteira, e que me teve muito nova, com apenas 22 aninhos.
Você deve tá se perguntando sobre o meu pai, relaxa, eu também me pergunto sobre ele todos os dias.
Bom, as únicas informações que eu tenho sobre ele é que ele foi uma paixão hippie da minha mãe, que surgiu em um acampamento de faculdade e que nunca mais surgiu nas nossas vidas. Dona Priscila (vulgo minha mãe) não gosta muito de falar sobre ele, às vezes acho que ela ainda sente algo, mas também penso que não tem como sentir algo por alguém que você passou apenas uma noite.
E é nesse momento que a Vitória romântica me corrige e diz que tem como sim se apaixonar por um homem em apenas um noite! Tá vendo? Depois não diz que eu não te avisei sobre a minha mente maluca...
Essa sou eu, uma menina que sonha em se expandir na profissão, que almeja se casar e que deseja um dia encontrar seu pai. Quer saber mais sobre a minha história? É só você entrar no meu imaginário.
Ass: Vitória Albuquerque
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