━━ Eu te ofereço meu amor vagabundo, eu e você contra o mundo.
Eles pensavam que seria apenas uma noite, uma ficada de balada.
Mas ele viciou em tudo nela, e por mais que não quisesse, resolveu se apaixonar pela Cearense.
Karol se negou até o fim...
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|Karoline Lima| 🦋🧚🏻
— Maninha, Léo tá vindo! — Priscila falou perto do meu ouvido e eu senti minhas mãos que seguravam uma cerveja tremer.
— Ah, não! — Exclamei.
Eu fiquei com Leonardo na última festa que ele estava com alguns amigos.
Nunca acompanhei ele, e nem sabia que era jogador.
Tô correndo dele porque tenho medo, tá bom que eu achava que já tinha superado tudo, mas Leonardo tem um jeito meio diferente, algo que incomoda, não do jeito ruim.
— Karol, quanto tempo! — Falou me olhando por baixo do óculos escuro.
Não faz assim, Pereira.
— Quanto tempo mesmo! — Dei um gole na cerveja pra fazer a Laís voltar pro cantinho dela.
— Sabe o que eu tava lembrando?
— Hum?!
— Sobre esse seu beijo inesquecível. — Eu jurava que ele era zagueiro, mas está mais pra atacante.
— Inesquecível? — Karoline sem palavras é novidade!
— Juro que não consigo esquecer!
— E você falou isso pra quantas? — Cala a boca, garota!
— Que seu beijo é inesquecível? Pra nenhuma, mas vou começar falar. — Eu conheço cafajeste de LONGE.
— Chega a ser interessante.
Ele olhou o celular e depois me encarou.
— Vou encontrar uns caras que estão chegando, daqui a pouco te procuro, Anne! — Filho da puta!
— Injusto. — Resmunguei quando ele saiu com um sorrisinho maroto.
A pergunta é, se ele sabe meu primeiro nome, esteve me investigando?
Puta que pariu!
— Mas se topar, te dou meu telefone, pra lista de contatos de come e some. — Cantei encarando o outro que estava do outro lado do camarote e ele levantou. FICA AÍ, LEONARDO, PORRA!
— Posso ser mais um esquema, é só você chamar. — Ele cantou de volta e me faltou até o ar do pulmão.
— Não estou disponível pra esquemas. — Pisquei.
— Não foi o que disse nos stories por esses dias. — Essa porra é doida?
— Qual é, está me stalkeando?! — Ele sacudiu os ombros e tomou um gole da bebida.
— Talvez eu esteja. — Sussurrou perto do meu ouvido e me arrepiei todinha .
— Não acredito nas tuas brincadeirinhas, Leozinho. — Ele sorriu.
— Estou tentando uma chance, Annezinha. — Filho da mãe!
— Por que você tá me chamando assim?
— Porque gosto do seu nome?
— Ninguém me chama assim.
— Eu não sou ninguém.
— Pra mim você é.
— Porra, magoou.
— Que pena.
— Um beijo curaria.
— Ficarás doente. — Falei perto do ouvido dele.
— Só um beijinho, vai?!
— Leonardo, tem milhões de garotas te cobiçando, vá atrás delas. — Ele revirou os olhos.
— Não quero elas, quero você, Karoline.
— Eu não quero, desculpa.
— Não irei te forçar, amor. — umedeceu os lábios. — Mas não me darei por vencido, não com você.
O arrombado saiu desfilando e eu quase taquei uma garrafa nele.
— É, Karol, tá fudida! — Priscila falou segurando a risada.
— Sai, garota.
Eu só estou tentando me proteger, sei bem como é a técnicazinha dele.
Vemos que Karoline não quer experimentar o Leozinho, não é?
