Capítulo Três: A Viagem

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Ainda estava tentando processar tudo o que o Richard havia dito, quer dizer a maior parte das coisas foram uma autêntica merda mas...

- Você entendeu - questionou o homem moreno a minha frente

- Não Pai eu não entendi - respondi irónica

- Então eu repito - disse ele e deu uma limpada de garganta em seguida - Você vai para um colégio interno nos Estados Unidos amanhã.

- Eu não sou lerda! - exclamei - e não vou a lugar algum

- Você só tem 16 anos, achas que podes tomar as tuas próprias decisões? Nesse caso lamento informar que eu sou seu pai e EU sei o que é melhor para você

- Não grita comigo - disse mas a frase saiu mais como um susurro

- O quê? - ele questionou irritado

- NÃO GRITA COMIGO PORRA! você não tem nenhum direito sobre mim! Não venhas dizer que és meu pai -  dei uma risada, sentia os meus olhos arderem - perdeste esse direito a partir do momento em que saíste por aquela porta

É claro que a está altura já estavam todos a olhar para nós

- Se acalmem - Suplicou a minha mãe

- Pelos vistos falhaste miserávelmente na educação dela - disse o Richard se dirigindo a minha mãe

Aquela merda foi a gota d'água

- Não fale assim com a minha mãe! Não se atreva - meus dentes estavam travados e meu sangue fervia

- Você está fazendo uma Cena - ele disse mantendo uma expressão calma e enquanto tomava calmamente o seu vinho francês.

- Vamos mamãe - disse olhando para a minha mãe que estava... Indecifrável, a sua expressão era incompreensível

- A partir do momento em que você sair por aquela porta será deserdada, não vai receber nem um centavo meu e deixará se ser minha filha

Agora entendo tudo...

Acho que esqueci de referir que meu querido pai é um bilionário
E por mais que não tivessemos laços ele fazia questão de nos esfregar na cara o dinheiro dele
Mandando sempre dinheiro para mim satisfazer as minhas necessidades uma "mesada bem generosa" podemos assim dizer

- Vai se Foder - disse olhando bem fundo nos seus olhos

- Filha - minha mãe olhou para mim e interviu pela primeira vez naquela conversa - Você confia em mim?

- Claro - respondi sem hesitar

- Então faça o que o seu pai pede - disse ela olhando fundo nos meus olhos

-Pela senhora faço qualquer coisa mãe - Respondi automaticamente enquanto juntava nossas mãos em baixo da mesa, era como se aquilo me desse forças.

- Está bem Richard, você ganhou - disse para ele e o mesmo deu um sorriso sinico e convencido

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