Capítulo Doze

22 4 7
                                    


Meus olhos pesavam  e o esforço para abri-los foi imenso, quando finalmente consegui abrir os olhos senti uma forte dor de cabeça que me fez fechá-los de imediato.

Mais uma vez abri os olhos e desta vez a dor não foi tão forte.

Reparei no cómodo a minha volta e não era um quarto de hospital muito menos o meu quarto.

O meu sentimento foi de surpresa quando reparei que o Scott dormia numa poltrona que estava ao pé da cama, assim que o mesmo reparou que acordei veio ter comigo.

- Como se sente? - perguntou estando já mais perto da cama

- Dolorida - respondi fazendo uma careta enquanto tentava me sentar

- Lembra do que aconteceu? - ele questionou enquanto colocava as mãos nos bolsos do moletom preto que usava

- Não - respondi ainda tentando sentar na cama, recebendo agora a sua ajuda.

- Tem fome?

- Olha... Porque está sendo tão simpático comigo? Onde eu estou? Que lugar é esse? - minha mente estava cheia de pontos de interrogação

- Ayla... - ele deu uma pausa e jogou a cabeça para trás passando a mão sobre os seus cabelos e respirando fundo em seguida - tem alguém atrás de você, um homem muito perigoso

- Do que você está falando? - me fiz de desentendida

- Não precisa mentir, eu já estou sabendo de tudo. Sua mãe falou comigo.

O quê? Mas porquê?

- Apenas saiba que está segura aqui.

- Onde eu estou? Que lugar é esse? - perguntei já sem paciência

- Estamos na casa da minha família, ninguém conhece aqui apenas eu então não tem chance daquele homem vir atrás de você.

Me levanto de imediato indo em direção a porta e arregalo os olhos ao ver que a mesma está trancada, me dirigo as janelas já consumida pelo desespero e tudo o que eu vejo são árvores.

- Fica calma - diz o loiro se aproximando

- Fica longe de mim!!

Ele simplesmente continuou se aproximando até que chegou perto o suficiente ficando parado a minha frente.

Ele é mais alto do que pensava
O mesmo me envolveu em um abraço, e eu me deixei levar

- Onde está a minha mãe Scott? - questionei com a voz baixa

- Ela foi para a África do Sul resolver alguns problemas e pediu que eu cuidasse de você

- E o Richard?

- Viajou a negócios

Típico do Richard, eu quase morri e ele viajou a negócios, os malditos negócios.

- Você precisa comer alguma coisa

- Não tenho fome

- Quer que eu implore? - ele perguntou com um sorriso

- Seria interessante - respondi

- Não vai acontecer - ele disse por fim e me levantou com uma certa facilidade.

- O que você tá fazendo?

- Cumprindo a minha promessa - disse sério e me levou para a cozinha que ficava no andar de baixo.

Quando chegamos ele me colocou em um dos vários bancos que alí estavam e começou a pegar em algumas panelas e ingredientes para cozinhar  o que me surpreendeu

My New EnemieOnde histórias criam vida. Descubra agora