MESSED UP| Sanegiyuu

2- A cela

Depois de um mês finalmente consegui um tempinho para escrever, curso de artes é meio complicado a nível de carga de trabalhos com um curto prazo de entrega, mas finalmente entreguei tudo a tempo e agora estou voltando a escrever, já tenho os capítulos 3,4 e 5 praticamente prontos para compensar o tempo perdido, desculpem pelo sumiço 😭 boa leitura!

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Narradora Pov.

Era nítido a tristeza e angustia de Shinobu, o quanto ela amava Kanao e as trigémeas não estava escrito, elas eram como as irmãs mais novas que ela nunca teve.

Sua mente estava a mil, não parava de visualizar a triste imagem da explosão daquele lugar, ela ficaria marcada com essa imagem pro resto da vida dela.

Shinobu queria a cabeça de quem traiu os Hashiras, os demónios eram algo confidencial, pois sabiam Oque iria acontecer caso o governo ficasse sabendo.

Flashback

O Hashira traidor chega na sala junto com um dos homem importantes do país, ambos sentados na ponta da mesa, se encarando friamente como se desejassem a morte mútua de tanto ódio.

-Sobre a investigação, quais dados importantes você obteve?-O velho importante pergunta com as duas mãos em cima da mesa apoiadas uma sobre a outra.

O Hashira demora para responder e engole seco, sem ninguém perceber ele começa a coçar o próprio braço por culpa da sua ansiedade do momento, ele não tinha nenhuma outra alternativa senão contar a verdade.

-Existe.. uma criatura.-o mesmo fala agora arranhando o seu braço até ficar vermelho e com chance de sangrar a qualquer momento.

-Uma criatura derivada dos Humanos!-Assim ele diz como se um peso enorme se formasse nas suas costas.

-Vá me conte de uma vez, você me deve sua vida, e para recompensar tem que me contar todos os detalhes.-O velho sujo agora fala com os olhos cerrados e o nariz ligeiramente empinado.

-Existem criaturas comedores de humanos.- O Hashira diz se sentindo mais culpado ainda, e o velho ergue mais as sobrancelhas.- Nos chamamos eles de demónios.

O velho sente vontade de rir ao ouvir o nome dado as criaturas, e obviamente ele não acreditou nessa parte.

-Então.. como que isso funciona?-O homem mais velho pergunta começando a ter um tic no olho.

-Bem, existe um ser que dizemos ser o rei, ele transforma Humanos nessas criaturas, os demónios podem apenas andar de noite pois o sol queima eles e..-O velho já não ouvia mais nada que o Hashira falava.

-Entendi, muito bem você está livre, você me retribuiu.-O velho sorriu macabro, o caçador ficou com medo, não do sorriso mas do porque ele estava o libertando tão fácil.

-Levem ele daqui de volta para a sua casa, não será mais útil.-Ele fala e dois guardas levam o Hashira para o lugar mencionado pelo velho.

Na cabeça do Hashira ele se culpava tanto que nem sequer conseguia pensar em qualquer outra coisa.

Quando o caçador já se encontrava fora da cena, o Velho diz.-Chamem os militares precisamos conversar, traga também o melhor cientista que estiver disponível.-A última parte era mais como uma ameaça pois não importa se estaria disponível ou não, ele queria ele ali.

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No dia seguinte o velho se reuniu com o cientista mencionado. Ambos com uma taça de vinho na frente, e enquanto o velho bebia descontraído o cientista estava mais alerta que nunca.

-Então.. senhor sobre Oque queria conversar comigo?-O cientista pergunta batucando a mesa com os seus dedos.

-Existe uma doença que transforma os humanos em "Criaturas" sedentas por sangue.-O velho joga de uma vez na conversa deixando o Cientista ansioso e preocupado.-Eu queria saber qual a origem da doença.

O pobre especialista fica pensativo e nervoso.-Eu teria que analisar um infectado para saber do que se trata.

Com um sorriso o Velho se levanta e tira uma chave do bolso.-Sendo assim acho que você vai gostar da minha nova aquisição.

Levantando-se e seguindo o Velho até uma cela não muito grande, o cientista começa a sentir calafrios pelo corpo. O mesmo observa uma criatura se contorcendo e gritando dizendo que estava com fome, sua aparência era bastante humana, tirando os olhos afiados e o sangue escorrendo pelo seu maxilar e boca.

-fome.. eu tenho fome...-O mesmo repetia as mesmas coisas de vez ou outra, o cientista então começa observando seu aspecto, sujo e nada higiénico, roupas rasgadas e nem um pouco recentes, aquela pessoa era alguém pobre ou pelo menos convivia no lugar mais pobre da cidade.

-Você tem mais exemplos?-O cientista pergunta ao Velhote, o mesmo sorri e abre espaço para mais umas 5 celas, mostrando umas criaturas se contorcendo e arranhando o chão.

Quanto mais observava mais ele ficava chocado, o problema disso tudo é o velho não ter acreditado que eles são demónios transformados por um ser, invés disso ele colocou 6 dessas pessoas "infectadas" dentro de celas para observação segundo ele. E o cientista foi na mesma onda de que aquilo era uma doença qualquer.

-Roupas de tecido barato, essa doença deve estar se espalhando por causa dos ratos ou algum outro animal que viva na zona pobre do país.-Essa foi sua conclusão já que não havia um único ser ali com roupas sofisticadas ou pelo menos algo que contrarie seu pensamento.

Mas algo que ele não sabia é, demónios podem ser qualquer pessoa, desde que receba o sangue do rei demónio, mas como isso na cabeça deles é apenas uma história para esconder a realidade contada pelo Hashira, então eles não pensariam tão fundo assim.

-Hmm o que sugere?-O velho pergunta cruzando as mãos atrás das suas costas.

-Eu não sei ainda como essa doença se espalha, é incerto dizer o que fazer, porém..-O especialista fala.

-Porém..?

-Teve um doente que esta totalmente normal e sem demonstrar que está com doença alguma.-O mesmo diz se referindo aos demónios prisioneiros.

-Hm está querendo dizer que não sabemos se uma pessoa está infectada ou não?- O senhor diz erguendo seu pescoço.

-É uma possibilidade, sim.

-Entendi, está dispensando.-Ambos saem da sala das celas e o velho acompanha o especialista à saída.

Seu rosto agora virado a um dos cinco guardas que estavam ali diz.-O tenente?

-O tenente Ryun já chegou senhor.-O guarda alto fala.

-Ótimo, tenho assuntos para discutir com ele.

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Depois de umas longas horas de conversa com o tenente, ficou acordado que a parte pobre do país não era importante, afinal quem lutava pelo país e financeiramente estabelecia era a parte nobre, se a doença se espalha por lá mesmo então eles iriam apagar do mapa aquele lugar.

Flashback off