Mirrorball - Taylor Swift
BETTY POVSe passou uma semana desde tudo aquilo na faculdade. Eu e James fizemos as pazes, e eu e Will ainda não nós falamos. Não me levem a mal é o que eu mais quero. Principalmente depois dele ter falado que me ama. As vezes posso ouvir a voz dele na minha cabeça dizendo isso de novo e de novo. Mas eu sou uma cientista e ele um cantor. Eu não posso me dar ao luxo de viajar e sair por aí e ele não pode se dar o luxo de ficar em casa. Não vejo um universo onde isso daria certo...
Meu último dia de aula foi hoje. Foi anunciado que a minha formatura será mês que vem. Só vou poder convidar uma pessoa para o baile e para os meus pais não brigarem caso eu esqueça de algum deles eu vou levar James.
Estou no metrô indo para o apartamento de James. Queria que o convite fosse uma surpresa. Quero que seja algo que reacenda a nossa relação. Fica fácil fazer a surpresa quando eu tenho uma cópia da chave do apartamento dele. Então é isso que eu vou fazer. Eu sei que é rude chegar sem avisar. Mas ele é meu namorado, não é como se fôssemos estranhos.
-
Ja estava no corredor. De frente para o seu apartamento. 403. Era o número na porta. Quando estou prestes a colocar a chave para abrir ouço uma voz familiar, uma voz bem irritante para ser sincera. Era Augustine.
-Ai Jamie para - Ela ria. Decidi esperar para ver o que ia acontecer.
-Parar o que? Não estou fazendo nada de mais - Ouvi um tom manhoso, meio malicioso vido de James. Um tom que ele costuma usar comigo.
Decido abrir a porta nesse momento, minha curiosidade já está me matando.
Deus, quanto eu queria ter vindo em outro momento. Vi James e Augustine se beijando no sofá. Eles não notam a minha presença até meu pigarreio.
-Betty? - James fala olhando para mim na porta. Meus olhos já estão cheios de lágrimas, mas eu não posso demonstrar fraqueza, não na frente deles.
-Tem quanto tempo? - Pergunto cruzando os braços e engolindo o choro
-Betty eu posso explicar - James fala se levantando
-James eu perguntei quanto tempo tem - Eu elevei meu tom de voz - Tem quanto tempo que você ta me fazendo de idiota? - Pergunto e não obtenho resposta. - Só me fala quanto tempo tem essa porra - Falo já com os olhos marejados de novo
-Desde o verão - Augustine fala com a cabeça baixa
-Incrível, semana passada você tava me acusando de te trair, enquanto isso você tava aí - Me recomponho novamente
-Você fala como se fosse santa. Claramente tava se pegando com a quele inglês. Aposto que foi pra' Inglatrerra esse ano atrás dele. - Ele fala se aproximando de mim. A minha vontade era dar um tapa na cara dele.
-Olha James, eu não vou mentir pra' você. Eu e o William já ficamos sim. Mas isso foi bem antes de eu saber da sua existência. Eu sempre te respeitei. Quando fui a Londres eu não procurei ele pensando em você. Pensando que talvez eu não aguentaria ser só amiga dele. E todo esse tempo dele em L.A eu me segurei tanto. Eu deixei de fazer tanta coisa que eu queria por sua causa. Eu não te traí James, mas eu deveria. Sinceramente, acabou. Me esquece. - Vou embora daquele lugar sem nem me importar em fechar a porta. Fui logo em direção as escadas. Sabia que o elevador tinha baixas chances de estar vazio. E tudo que eu preciso nesse momento é chorar. E talvez da minha mãe.
-
Comprei a primeira passagem para Londres. Não podia ficar nessa cidade por muito tempo. Infelizmente o voo só sai amanhã, se eu pudesse me teleportava para o colo da minha mãe nesse exato momento.
A mensagem de texto que eu havia enviado a ela mais cedo foi respondida. Eu sei, eu deveria ligar. Mas ela ia perceber, não importa o quanto eu fingisse estar tudo bem, ela sempre percebe. E eu não quero falar sobre isso pelo telefone.
Ela havia perguntado se estava tudo bem. Só respondi um "quando eu chegar a gente conversa" e fui arrumar minha mala.
-
Tomei um banho e fui tentar dormir. Mas fica difícil dormir quando você está soluçando de chorar. Minha tristeza maior não é pelo fim do relacionamento, eu ja sabia que esse dia não ia demorar chegar. Era pelo jeito que acabou. Eu tenho sido feita de palhaça por meses. Eu devo severas desculpas a Inês. Mas deixa isso para outra hora.
-
Ja tinha feito o desembarque. Em terra inglesa novamente. Minha mãe não demorou desse vez, milagre, na verdade. Ela estava esperando lá. Seu semblante que costumava ser feliz quando vinha me buscar no aeroporto desaa vez era preocupado.
Sem pensar muito fui direto para os braços dela. Eu precisava tanto daquilo. Um abraço sincero, apertado e demorado. Quando menos espero sinto um líquido escorrendo pela minha bochecha, era uma lágrima. Solto do abraço e limpo rapidamente em uma tentativa falha de não deixar a minha mãe perceber meu choro.
Ela não falou nada o caminho inteiro. E honestamente, esse silêncio ta' me matando. Chegamos em casa e ela se senta no sofá me chamando para perto dela.
-Quer contar o que aconteceu minha filha? - Ela deita minha cabeça sobre seu peito e faz carinho no meu cabelo.
-Uhum - Respondo já em lágrimas novamente.
Oioi flores 🌷 💌
Tudo bem?
Era término que vocês queriam?
Foi término que vocês receberam
Bjos
-vic
VOCÊ ESTÁ LENDO
Chemistery - wilbur soot
FanfictionBetty Walker é uma jovem que cursa química na UCLA, cansada da sua vida acadêmica ocupada resolve tirat férias e ir até Londres, a cidade de sua amada mãe. HISTÓRIA INSPIRADA EM "FOLKLORE" DA TAYLOR SWIFT