Uma história Jikook
Um ovo de dragão. Um alfa lúpus violeta. Uma lenda...
Um Novo Mundo se formando diante de uma Terra devastada.
O Rei Alfa Lúpus Jeon Jungkook, o chamado Haru Violeta parte em uma jornada em busca de uma lenda. A profecia diz: O...
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- Me deixa, bruxa!
- Eu só quero te ajudar.
- E eu só quero seguir meu caminho.
- Não seja mal, Jihoon.
Jihoon se virou impaciente. Olhou a bruxa que se escondia em sua carinha de anjo, mas sabia que de anjo não tinha nada ali. Só usava aquele forma para enganar. Jihoon já a conhecia há muito tempo.
- Você é má, Selene, egoísta e enganadora. Todos já conhecem seu jeito.
- Não é verdade, eu lhe mostrei o caminho para fugir dos alfas, no dia do ataque.
- Por que algum interesse você tinha, só não descobri qual é. Você não faz nada de graça, já aprendi isso.
- Não seja mal agradecido, Jihoon.
- Mal agradecido?! Mal agradecido, eu?! Hora sua bruxinha fedida, saia de perto de mim. Você levou aquele tritão com pernas humanas até nossa alcatéia, levou ele até lá para roubar meu irmão.
- Não é verdade, Jihoon. Eles se amavam. Quando Jin foi até o mar, eles se encontraram, foi amor à primeira vista.
- Amor à primeira vista, Selene! Jin correu léguas tentando escapar do tritão. E foi levado embora no ombro dele, esperneando. E nem todos os chutes e socos que eu dei nele não foram suficientes para largar meu pobre irmão.
- Não seja ridículo, Jihoon, como queria vencer um tritão com mais de dois metros de altura, cheio de poder?! Além de tudo você só tinha oito anos.
Jihoon olhou Selene e voltou a caminhar apressado.
- Sua bruxa sorrateira, me deixe em paz, está ficando tarde, tenho de me esconder.
- E o dragão?
- Como sabe do dragão? Está me seguindo?
- Só há dois dias. Estou na verdade, protegendo meu pequeno ômega lúpus.
- Não sou nada seu, sua bruxa fedorenta.
- Pare de me chamar de fedida, eu sou muito cheirosa.
- Só se enxofre virou perfume e eu não sabia.
- Jihoon, me respeite!
- Ha, ha, ha. Respeitar você, Selene, mas nem morto. Traga meu irmão de volta e aí podemos pensar em conversar.
- Como vou saber pra onde aquele tritão levou seu irmão! Olhe a imensidão do oceano.
- Devia ter pensado nisso quando o levou até a Alcatéia.
- Não pude negar. Quem consegue negar algo para as criaturas marinhas? Esses tritões e sereias entram na cabeça da gente com aquela cantoria e confundem tudo. Eu nem percebi que o estava levando para a Alcatéia.
