Anonymous - Park Sunghoon

Capítulo 12

⚠️ÚLTIMO CAPÍTULO ⚠️

Algumas pessoas dizem que acreditar no destino é uma besteira pois uma escolha ou decisão pode mudar completamente tudo. Outras pessoas dizem que o destino é tudo, o simples fato de aceitar a sua existência e o que pode vir pela frente já é determinado pelas causas anteriores, sendo assim, você não precisa se preocupar tanto com suas decisões do presente sabendo que tudo já está definido.

Acreditando no destino ou não, você terá que sofrer as consequências de qualquer modo. Pois agora vivemos no presente e não temos como fugir disto.

☁️

Meus olhos se abrem lentamente, com a vista um pouco embaçada.

Esfrego meus olhos com cuidado e a dificuldade de enxergar vai indo embora aos poucos. Percebo que o lugar em que me encontro é claro, muito claro. Tão claro que isso faz com que eu feche os olhos novamente para me proteger de toda a iluminação.

— Doutor, ela acordou! — ouço a voz abafada de uma mulher.

A porta se bate e assim um homem vem em minha direção, consigo saber apenas pelo seus passos.

— Senhorita Lee? — a voz vem do meu lado direito.

— Sim? — digo com a voz rouca, esfregando os olhos novamente.

— A senhorita sabe aonde está?

Minha visão vai se acostumando com a iluminosidade do local, fazendo eu me dar conta da onde eu estava.

O médico estava parado ao meu lado com uma prancheta na mão.

Olho para minhas pernas e elas estão cobertas por um lençol, minha roupa não é a mesma de antes. Mas sim a de um paciente comum de um hospital.

Minha memória vai voltando vagarosamente, acompanhada das imagens do acidente na minha cabeça. Isso faz o meu coração começar a acelerar e a respiração ficar pesada.

— Cadê ele?! — questiono.

— Ele quem? — um semblante confuso se forma em seu rosto.

— Sunghoon. Aonde está ele? — tento me levantar, arrancando o lençol de cima de mim.

Foi apenas uma tentativa de me levantar, pois comecei a gemer de dor imediatamente após o ato.

— Senhorita Lee, não pode se mexer! — ele repreende. — Tenho que fazer alguns exames em você, peço a sua compreensão e que fique deitada até eu terminar. Preciso saber se a senhorita fraturou ou lesionou algo.

A respiração pesada ainda estava presente, só conseguia pensar em Sunghoon e em que estado ele se encontrava.

— A enfermeira já vem para trocar seus curativos. — avisa, anotando algo no papel que estava na prancheta.

— Doutor! — chamo, com a voz ainda rouca.

— Sim? — ele se vira para mim, já que estava quase indo embora.

— Qual o estado de Park Sunghoon? — pergunto receosa.

— Park Sunghoon... — murmura, tentando se lembrar de algum paciente com este nome. — Não me recordo de nenhum paciente com o sobrenome Park, mas posso verificar.

— Por favor, doutor.

— Certo, já volto para começar seus exames. — diz e sai do quarto.

Me deixando sozinha naquela sala gelada, apenas com a companhia dos aparelhos e de uma planta da mesinha ao lado.