Capítulo 3.

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Luiza.

A gente vai -A loira disse

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A gente vai -A loira disse.
Ai Mayra, não tô afim não. -Digo e a loira fecha a cara me fazendo rir. -Eu nem conheço esse pessoal e não acho que eles querem que a gente vá para fazer amizade.
Melhor ainda. -Mayra tinha um sorriso malicioso no rosto.
Meu deus menina, que horror, se comporta. -Digo e nós duas rimos.
É sério. A gente vai! -Reviro os olhos e bebo minha bebida.
Tá, já que eu não tenho outra escolha. -Ela bate palma entusiasmada.
Vamos no shopping escolher uma roupa agora. -Ela diz e termina sua bebida.
Sorte sua que amanhã eu entro às 10:30, se não te largava aqui e ia pra casa. -Ela me mostra a língua dou risada, logo pagamos a conta e fomos para carro indo em direção ao shopping.

Amigaaa, essa é linda. -Mayra diz após eu sair do provador.
É, acho que vou levar essa mesmo. -Digo me olhando no espelho.
Oque? Essa é a primeira que você provou.
Se ficou boa, para que provar outra né? -Digo e a garota faz cara feia, logo meu celular apita. -Número desconhecido. -Digo e a loira levanta e vem correndo até mim. -21:30, condomínio Alphaville barra da Tijuca, digam que são convidas do Medina.
Caralho, deu até calor. -A loira diz e eu olho para a cara dela incrédula.
Escolhe logo sua roupa e para de falar merda, já vai dar 20:30, vamos ter pouquíssimo tempo para nos maquiarmos. -Digo isso a loira sai correndo escolher alguma coisa para vestir. 20:50 estávamos saindo do shopping indo em direção a casa da loira que era a mais próxima do lugar onde iria ocorrer a tal festa, assim que chegamos corri para o quarto de hóspedes da garota para tomar um banho, logo em seguida me junto a loira no banheiro enorme dela e começamos a nos maquiarmos com músicas altas tocando. 21:50 estávamos prontas, talvez um pouco atrasadas porém nunca gostamos de ser as primeiras da festa.

Queria meu carro. -Digo e a loira ri, deixo você dirigir o civic, ela diz e meu coração erra até as batidas, logo a garota joga a chave do carro em minha direção.
Meu momento porra. -Digo girando a chave no dedo e entrando no carro logo em seguida.
Em São Paulo tem um lugar com o mesmo nome desse condomínio ai, só tem casão lá. -A loira diz assim que eu dou partida no carro.
Lá mesmo que vou comprar minha casa em Sp. -Digo e eu e a loira rimos. -Não gosto de andar devagar não. -Acelero o carro oque fez a Mayra se segurar.
Amiga, vamos tentar chegar vivas na festa ok? Eu ainda quero beijar na boca hoje a noite. -Ela diz com a mão no coração dou apenas uma risada e continuo dirigindo como se estivesse fugindo de alguém atrás de mim.

Chegamos. -Digo após parar na entrada do condomínio, pelo gps era ali onde tínhamos que estar.
Eu estranharia se tivesse demorado mais. -Mayra disse com a mão na barriga e na boca, fingindo estar enjoada pela minha velocidade.
Para de exagero, nem fui tão rápido assim. -Reviro os olhos e paro enfrente a cancela do condomínio logo um segurança vem até o carro. -Boa noite. -Digo ao homem com cara de desconfiado.
Boa noite, qual é a residência?
Residência do Gabriel Medina. -Digo e em seguida o homem pega um rádio walk talk e começa a falar com alguém.
Qual é o nome das senhoras?
Luiza e Mayra. -Ele volta a falar no rádio.
Podem ir. -O moço diz e logo a cancela se abre, quando avançamos um pouco mais, começamos a ver mansões de tamanhos absurdos de grande, eu e a Mayra ficamos de queixo caído ao ver tudo aquilo, quando paramos enfrente ao número que Medina tinha mandado para o meu celular logo meu queixo cai mais uma vez.
Caralho. -Minha voz e da Mayra saem juntas.
Não sei oque dizer dessa casa. -A loira diz.
Muito menos eu. -Digo e saímos do carro com uma garrafa de bebida que nós havíamos comprado em uma conveniência no caminho, passamos pela entrada onde tinha algumas pessoas fumando, logo entremos no lugar cheia de pessoas, o cheiro era de álcool e essência de uva, sabendo bem, esse cheiro era de algum narguilé ou vipe, assim que vejo Medina junto com alguns garotos vou até ele.

Olha só quem resolveu aparecer na minha festa. -Ele diz com um sorriso malicioso no rosto, da um gole na sua bebida e vem até nós. -Oi lindas. -Ele beija a bochecha de Mayra e logo depois beija a minha. -Bem vindas, pensei que não viriam.
E perder uma festa dessa? Nunca. -A loira diz e eu apenas só bebo minha bebida.
Olha só a menina do desmaio. -Escuto uma voz familiar atrás de mim e quando me viro dou de cara com Gabigol. -Bebendo, que feio, sabia que você trabalha amanhã?
Meu Deus, sério? Juro que eu não sabia que iria trabalhar amanhã. -Digo irônica e reviro os olhos fazendo o moreno rir.
Você é muito chatinha. -Ele diz mais próximo a mim pelo volume alto da música.
Obrigada, vou levar isso como um elogio. -Solto um sorriso forçado para o moreno, umedeço os lábios involuntariamente pois sentia ele seco no momento, logo vejo o garoto morder os lábios me olhando. -Se você tirar uma foto, dura bem mais. -Tiro a atenção do garoto da minha boca.
Não quero encher a memória do meu celular com bobagem. -Ele diz me fazendo rir.
Tem certeza que é bobagem? -Digo chegando bem perto do Gabriel. -Não pareceu bobagem para mim. -A respiração do garoto fica acelerada oque me faz rir satisfeita, logo me afasto do mesmo. -Você é um idiota. -Mando um beijinho no ar para ele dou um gole na minha bebida e saio de perto do mesmo rindo.

Qual é Mayra, você disse que já íamos embora. -Falo irritada com a loira que não saia do lugar, estava insistindo para ir embora a uma hora atrás, e agora já são 2:00 da manhã eu preciso ir embora. -Se você não for agora eu vou.
Para de ser antissocial Luiza. Curte a festa porra. -A loira diz dançando e eu cruzo os braços irritada. -Tá, só pega mais uma bebida para mim e a gente já vai.
Ok. -Digo enquanto a loira foi buscar seu salto que havia deixado em um canto da sala. Enquanto atravessava aquela multidão, vi Gabigol beijando uma loira qualquer, ela era bonita, dou risada com a cena e vou até a cozinha.
Medina, acabou a cerveja? -Pergunto ao mesmo.
Não linda, tem mais no outro freezer. -Digo pegando duas garrafas.
Então, acho que já vamos. -Digo ao surfista.
Já? Nem começou a festa direito. -Ele diz largando a bebida na bancada.
Tenho que trabalhar amanhã.
Eu sei minha linda, mas você poderia curtir só mais um pouquinho. -Ele segura meu ombro.
É amiga, só mais um pouco. -A loira do meu lado diz e eu fuzilo a mesma com o olhar.
Tá. Só um pouco mais. -Abro a bebida enquanto Medina comemorava, o mesmo estende sua bebida para um brinde e bato na garrafa do mesmo.
Já te apresentei um amigo, vem aqui. -Medina segura minha mão e me leva até o grupinho dele. -Ai Joaco, vem aqui. -Logo a nossa frente estava um dos jogadores de futebol que eu achava mais gato na minha opinião. -Luiza esse é o Piquerez, Piquerez essa é a Luiza, uma das minhas e também repórter. -O gato vulgo Piquerez estende sua mão para mim e logo nos cumprimentamos olhando fixamente um para o outro.
Muito prazer Luiza, nova por aqui né. -Ele me olho de cima a baixo.
Sim, conheci ele hoje mesmo na praia. -Me refiro a Medina.
Que bom que conheceu. -Ele diz e nós dois rimos.
Bom, vou deixar vocês dois aqui. -Medina diz saindo e logo passa o braço pelo ombro de Mayra indo até a sala. -Vamos lá fora tomar um ar?
Vamos sim. -Digo e logo saio atrás do garoto.

Não tivemos muitos assuntos, logo estávamos nos pegando do lado de fora da casa, aquele homem era surreal, o beijo dele tinha gosto de gin misturado com bala oque deixava extremamente bom, quando nos afastamentos por falta de ar me virei pra frente vendo Gabriel me olhando, não pude deixa de rir da cara dele enquanto abaixava minha saia, aquela madrugada estava longe de acabar.

𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐈𝐧𝐝𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞.Onde histórias criam vida. Descubra agora