Capitulo 4.

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Eu nunca peguei famoso. -Estávamos na sala todos reunidos, Piquerez estava sentado em uma poltrona e eu estava sentada no braço da poltrona com as pernas encima do jogador que fazia carinho na mesma.
Qual é Luiza, você acabou de pegar um. -Medina diz com Mayra no seu colo, ele e a loira ri.
Cala a boca porra. -Digo revirando os olhos.
Que foi xará, por que tá quieto? -Medina cutucou Gabriel que estava no outro sofá com várias garotas em sua volta.
Nada cara, só tô ouvindo vocês. -Ele bebe sua bebida.
Você nunca foi de ficar quieto, tá incomodado com algo? -O surfista pergunta ao moreno e ele me olha rápido me fazendo rir, logo olho para Piquerez e dou um selinho no mesmo.
Não, só tô mais na minha hoje. -Medina serra os olhos afim de entender a cara de cu do Gabriel.
Ok, vamos agitar essa festa. -O surfista diz termina de beber sua bebida e coloca a garrafa no centro de uma mesinha pequena que tinha na nossa frente, girando a mesma. -Gabriel olha só, parou em você, e eu pergunto. -Medina tinha um sorriso vitorioso nos lábios. -Verdade ou consequência?
Consequência! -O moreno se ajeita no sofá se afastando de todas as meninas em sua volta.
10 minutinhos, quarto lá encima com a... -Ele olha em volta e para seu olhar em mim, senti Piquerez apertando minha perna. -Senhorita novata, Luiza.
Você só pode tá brincando. -Digo respirando fundo.
Qual é Medina, sério cara? Podia ter escolhido alguém com mais experiência. -Gabriel diz, não pude acreditar no que estava ouvindo, sinto um ódio tremendo subindo no meu corpo todo.
Você não aguentaria nem 5 minutos. -Digo levantando e indo até o moreno.
É oque veremos. -Ele sorri malicioso e me puxa até o quarto, não pude deixar de reparar na cara de puto de Piquerez, o mesmo serra o maxilar e passa a mão no cabelo desviando o olhar, quando subimos até o quarto Gabriel tranca a porta atrás de nós.
Não sou experiente né. -Digo rindo e indo até o garoto, logo passo minhas mãos no seu pescoço e arranho o mesmo, depósito beijos em seu pescoço e ia descendo até ficar agachada em sua frente, pude sentir o moreno se arrepiando várias vezes com meu toque, era satisfatório sentir aquilo, o moreno me puxa antes que eu pudesse terminar o trabalho.
Não é isso que eu quero provar. -Ele diz e eu fico confusa. -Você estava se fazendo de apaixonadinha lá embaixo e aqui encima tá quase chupando outro cara?
Pera aí, ninguém tava apaixonada. Eu e o Piquerez só ficamos. -Ele ri.
Não é oque parecia, Luiza. -Ele vai até a janela. -Porque você não comeu naquele dia? -Percebo que ele novamente voltou ao assunto do desmaio.
Tá falando sério? -Ele me olha com a cara mais sem graça do mundo e eu dou uma risada irônica tentando manter a calma. -Você tem a oportunidade de fazer oque quer comigo por 10 minutos e é assim que resolve aproveitar? -Eu já estava totalmente tomada pela bebida, sabia que em sã consciência eu não falaria ou estaria naquele quarto com o Gabriel.
Não quero aproveitar nada com você, e outra se eu quisesse já tinha ficado com você faz tempo. -Ele diz não pude esconder minha cara de nojo naquele momento.
Vai se fuder Gabriel. -Vou até a porta destrancando a mesma porém assim que abro o moreno coloca seu braço sobre a mesma a fechando novamente.
Você não respondeu a porra da minha pergunta. -Ele diz com o rosto tão perto do meu que eu podia sentir sua respiração.
Não tenho que te responder nada. -Tento me afastar do mesmo porém era quase impossível. -Sai de perto de mim caralho. -Digo irritada. -Você sabe que tem o dobro da minha força, eu não tô nem aí pra oque você quer saber de mim, ou você me solta agora ou grito e falo pra todo mundo que você tentou me bater.
Eu só negaria isso. -Ele diz tranquilamente.
Aé? É a minha palavra contra a sua, vamos ver quem sai ganhando, e eu não tô falando da sua fama tosca não, tô falando de uma mulher pra um homem, agora me solta. -Digo olhando no fundo dos olhos do garoto, senti minhas lágrimas vindo e logo meu olho estava cheias delas, Gabriel abre a porta do quarto e me deixa ir. -Espero que você tenha entendido, terminamos esse assunto aqui. -Digo já fora do quarto, desço as escadas e passo pela sala. -Mayra se você não vir agora você vai voltar sozinha. -Digo e a cara da loira era de pura confusão, não entendia o por que do meu estresse.
Ei, tá tudo bem, ele fez algo que você não queria? -Piquerez vem até mim preocupado.
Não, ele não fez nada, eu só quero ir embora pra casa, tenho muito oque fazer em poucas horas, preciso dormir. -Digo e dou um beijo na bochecha do moreno e saio da casa junto com a loira.
Tá legal, da pra você me falar oque porra deu em você? -A loira pergunta assim que eu saio da mansão cantando pneu.
Fiz uma cagada enorme. -A loira se mantinha confusa. -Acho que posso perder meu emprego.

𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐈𝐧𝐝𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞.Onde histórias criam vida. Descubra agora