𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐈𝐧𝐝𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞.

Capítulo 7.

Acordei no dia seguinte, em casa, me viro na cama e olho para janela o sol estava batendo em meu rosto, solto um risada lembrando da noite passada, quando eu literalmente deixei o Gabriel Barbosa em seu apartamento sem entender absolutamente nada, dou mais risada ainda quando vejo suas mensagens em meu celular, coisas do tipo: "vai se fuder." "Você se acha demais garota." "Vou acabar com esse seu ego" "fdp" entre outros, cada risada vale a pena pois eu nunca iria me render para aquele garoto.... Não fácil daquele jeito.
Me levanto e já vou direto tomar um banho caprichado mesmo, lavando até minha alma, logo após o banho coloco uma roupinha confortável, afinal era sábado não iria fazer nada o dia todo, deixo o cabelo molhado mesmo, passando só um creminho para criar uns cachinhos quando estiver secando, pego meu óculos de descanso, pois eu tinha que acertar algumas coisas das matérias que iriam para alguns sites, caminho até a cozinha pegando qualquer coisa para tomar café, e logo após me sento no sofá e começo a revisar tudo.
Quando me dou conta já são, 15:30 da tarde, não almocei e nem comi mais nada, e é isso que eu decido fazer, preparo alguns filé de frango e faço um risoto e abro um vinho. Quando termino de comer decido tirar um cochilo rápido, durante apenas 2 horinhas pois fui acordada com a campainha do meu apartamento sendo tocava diversas vezes.

Já foi porra. -Me levanto irritada da cama indo até a porta. -Caralho, Mayra, faz isso não. -Abro a porta dando de cara com o sorriso largo da menina.
Não acredito que você está assim em pleno sábado. -Ela diz fechando a porta.
Tava revisando coisas do trabalho May, não fiz nada o dia inteiro. -Me sento no sofá.
É tô vendo. -Ela olha em volta. -Como foi ontem em? -Ela diz animada sentando na outra ponta do sofá.
A gente foi em restaurante incrível, passei um pouco mal lá, e aí pedi pra ele me levar pra outro lugar, e ele me levou pra casa dele, e... -Faço suspense.
E...? Aí fala logo, se sabe que eu odeio enrolação. -Ela diz irritada me fazendo rir.
A gente deu uns beijinhos, ele se animou bastante, aí eu deixei ele lá e vim pra casa.
Mentira que você fez isso, Luiza. -Sorrio e levanto do sofá indo pegar mais uma taça de vinho.
Quer vinho amiga? -Digo pegando as taças.
Não muda de assunto não vagabunda. -Ela levanta. -Mais eu quero sim. -Reviro os olhos rindo já sabendo da resposta da garota e levando duas taças até a mesa.
É ué, deixei ele lá amiga, você acha mesmo que eu ia dar pro cara assim do nada?
E você já não faz isso com frequência? -Ela diz e solto um tapa no seu braço.
Não sou puta que nem você idiota. -Ela ri e bebe um gole do vinho. -Ele pode ser o gostoso que for, e eu não vou negar porque ele realmente é! Porém é totalmente idiota.
Não vou tirar sua razão porque oque você me disse aquele dia eu não esqueceria fácil. Porém sei lá amiga, ele parecia bem incomodado com você e o Piquerez na festa do Medina.
Falando em Medina amiga. -Termino de beber meu vinho. -E vocês dois em? Estavam bem animadinhos na festa.
Ai amiga, ele é um gato e muito legal, porém acho que ele não quer nada com nada sabe.
E você quer Mayra? Desde quando você tá querendo um relacionamento sério? -Dou risada da garota.
Não, não quero um relacionamento sério, só queria que ele estivesse mais na minha sabe, ficar no meu pé. -Ela passa mão pelo rosto.
Então você tem que fazer acontecer gata! -Digo sorrindo para ela, a cara da garota era de total confusão. -Hoje é sábado certo? Que tal nós irmos para um pagode, que eu sei que é muito bem frequentado por eles quase todo final de semana. -Digo colocando nossas taças a na pia.
E quem garante que eles vão estar ali justo hoje?
Não temos garantia, a gente compra ingressos pro camarote, e se eles não aparecerem a gente pega outras pessoas ué, nunca foi um problema mesmo. -Levanto e puxa a garota pra se arrumar.
Oque fizeram com você, porque se animou assim do nada?
Cansei de ficar em casa gata, só isso. -Começamos a escolher as roupas, eu optei por um top azul, e uma calça preta pois a noite o tempo esfriava um pouco, a garota escolhe um vestidinho preto colado que eu tinha no meu guarda roupa, fiz um rabo de cavalo alto e finalizei os cachos.
To pronta amiga. -Minha amiga dá uma voltinha na minha frente.
Uau amiga, se o Medina não dar bola hoje eu mato ele ainda. -Ela ri e me mostra o dedo.
Você também tá uma gostosa que que isso. -Sorrio pra ela. -Gabriel também vai gostar bastante.
Ai para, esquece o Gabriel. -Agora é a vez da garota sorrir. -Enfim, vamos? -Olho o horário e estava perto das 20:00.
Vamos minha piranha favorita. -Pego a chave do carro e minha bolsa e fomos até o elevador.
Você sempre sendo um amor né. -Ela manda beijo de longe.
Chegamos no local que já estava lotado, subimos direto para a área vip, mostrando nossas pulseiras para que os seguranças liberassem o local, ali estava mais tranquilo, então fomos direto para o bar pegar duas caipirinhas, ficamos algum tempinho ali fofocando sobre os gatinhos que já estavam nos olhando.
Amiga, olha quem tá ali. -Mayra diz indicando a cabeça para o canto, quando me viro, vejo Medina, Gabriel, Piquerez e Richard Ríos.
Caralho, por que eles não levaram o Ríos para a outra festa em? -Minha amiga ri.
Ele é muito gato né. -Ela diz dando um gole na bebida.
Orra, gato é pouco. -Medina olha em nossa direção e sinaliza para os outros garotos, logo todos estavam olhando para nós duas, Medina nos chama com a mão e logo Mayra sai me puxando pelo mão até eles.
Oi minhas gatas. -Medina diz. -Que coincidência né.
Não. A gente sempre frequentou aqui, só não essa área. -Minto, e cutuco Mayra para a garota entrar na onda.
Sim, sempre soubemos que os famosinhos ficavam aqui em cima.
E agora decidiram subir por que? -Gabriel pergunta.
Porque a gente tinha dinheiro, deu vontade e a gente veio. -Respondo para o garoto ele sorri e eu reviro os olhos.
Não vai me apresentar não Medina? -Ríos pergunta.
Opa irmão, me esqueci foi mal, essas são as nossas surfistas, Luiza e Mayra. -Vou até o garoto e deposito um beijo em sua bochecha, logo faço o mesmo com os outros meninos.
Prazer, Richard Ríos. -Ele diz após nós duas cumprimentar ele.
Eu sei, te conheço bem. -Digo e bebo minha bebida.
Bem é? -Ele diz parando do meu lado.
Sim, até porque né, você é um jogador bem famoso nas redes sócias. -Digo e ele ri.
Fazer oque né. -O garoto pega o copo de minha mão e bebe um pouco da bebida olhando em meus olhos. -Hum, eu sei fazer uma caipirinha melhor que essa. -Dou risada da cara de decepção dele.
Poxa, agora se me deixou na vontade.
Preparo qualquer dia pra você gatinha, só me ligar. -Não consigo desviar o olhar um segundo sequer dele, só depois que Mayra limpa a garganta que percebo que ainda estamos ali, olho em volta e vejo a cara fechada do Gabriel e Piquerez.
Eita virou enterro. -Digo e puxa minha amiga pra dançar.
Amiga eu não sei sambar não. -Ela diz só se mexendo de um lado para o outro. -Mostra aí como é que eu tento acompanhar. -Começo a sambar, a música ajudou bastante logo todos da roda começaram a bater palma oque animou mais ainda o lugar, Mayra gritava que nem uma louca até eu parar. -Não precisava humilhar não amiga. -Começamos a rir, logo após fomos buscar outra bebida.
Opa, foi mal ai Luiza, mas posso levar essa gatinha aqui comigo? -Medina pergunta e passa o braço em volta do pescoço da Mayra que sorri.
Toda sua. -Ela manda beijinho e os dois saem andando, e eu volto a beber, pego meu celular só pra conferir o horário, mas só me dou conta quando alguém fala comigo.
Te deixaram sozinha aqui? -Gabriel pergunta se encostando no balcão que eu apoiava os cotovelos.
Fazer oque né, deixa os dois aproveitarem.
E você? -Olho para o garoto e dou um gole na minha bebida. -Não quer sair daqui também não? -Ele se aproxima.
Tô de boa na verdade. -Ele passa o braço pelo meu pescoço e me puxa para mais perto quando Piquerez se aproxima.
Luiza, a gente pode conversar rapidinho? -Ele olha diretamente pra mim.
Ela tá um pouco ocupada agora, parceiro. -Gabriel me puxa ainda mais pra perto dele.
Não se intromete agora, Gabriel, deixa ela responder. -Ele não desvia o olhar do meu um minuto.
Pique, não acho que aqui seja um bom lugar pra conversar. Não quer sair comigo amanhã não? -Digo e sinto Gabriel afrouxando o braço aos poucos.
De boa então. -Piquerez vai até o bar, pega uma bebida e sai.
Já pode parar de atuar, Gabriel. -Tiro o braço dele do meu pescoço.
E quem disse que eu estava atuando? -Ele me puxa me levando pra longe de todos, paramos em um corredor com apenas uma luz vermelha clareando o lugar. -Você tá me devendo algo. -O garoto me prende na parede.
Não estou te devendo nada, que eu saiba. -Ele começa a beijar meu pescoço e começa a deslizar a mão pelo meu corpo, no começo tentava sair dali porém não demorou muito para que eu cedesse, o garoto passava a mão por todo meu corpo, apertou minha bunda ficou com a mão ali mesmo, quando sobe até minha boca, me causando arrepio.
Você se acha muito esperta, Luiza, mas posso garantir que uma noite comigo e você perde essa sua marra toda. -Sorrio ao ouvir o garoto falando.
É ao contrário né, até porque quem veio atrás de mim de novo foi você. -Ele me olha, sorri chegando cada vez mais perto, até que nossos lábios estavam colados por completo, e estávamos nos devorando em um beijo.