Somos apenas nós. (Freddy x Bonnie)

Capitulo 6

Bonnie

"Eu...."

Eu sinceramente não conseguia aguentar essa pressão. Freddy sempre foi um amigo para mim, sempre vi ele como um amigo, mesmo que em algumas situações ficava uma tensão... A gente costumava evitar essas situações, a gente estava com amigos, momentos ocupados ou até nem afim. Mas agora está só eu e ele, temos a noite inteira para a gente.

"Esquece..."

"Não Freddy, pode falar." O rosto robusto dele era um charme que me hipnotizava, os braços gigantes dele eram como fossem me segurar e cuidar de mim. Eu segurei o queixo dele e o aproximei mais ainda do meu rosto. "Não se segura Freddy"

Ele segurou meus ombros, eu sentia como se estivesse perdendo a respiração, era a primeira vez na vida que me sentia desse jeito, como se eu precisasse dele. Ele segurou meu rosto equanto quase subia em cima de mim. Nossos rostos estavam tão próximos que eu sentia a respiração pesada dele. Estava muito lento, acho que ele estava com medo de dar o primeiro passo, então eu tive que dar. Segurei o cabelo na nuca dele puxei o rosto dele para o meu e nos beijamos. Freddy começou a me beijar com mais força, quase que agressivamente, passava a mão pelo meu corpo, pelos meus braços, pelo meu peito... ate descer pra minha cintura. Ele puxou meu quadril para baixo dele ainda sem desfazer o beijo.

Enrolei meus braços no pescoço dele, fazendo o corpo robusto dele estar mais próximo ainda do meu. Sentia o calor nos seus braços, sentia seu coração batendo a mil por segundo, mas sabia que o meu também estava assim. Ele parecia estar com fome, fome de mim, mordia meus lábios, passava a mão pelas minha pernas... "Meu coelhinho..." Ele saiu do beijo, mas foi para as minhas bochechas e desceu para o meu pescoço. Ele era pesado, era como se o corpo dele em cima de mim fosse me esmagar, mas mesmo sendo tão bruto, ele conseguia ser delicado. Ele beijava e lambia o meu pescoço enquanto brincava com as mão no meu corpo, ele fazia como se fizesse isso a anos... ou até tenha feito, só não comigo. Mas ele sabia exatamente como me deixar com prazer... Ele tirou a camisa, e nessa hora eu achei q iria desmaiar. "Eu... eu te acho muito gostoso, Bonnie..." eu não sabia oque dizer nessas situações, nunca estive em uma.

O pelo dele e macio, só ouvi que os abraços de um urso são os melhores, se os abraços ja são bons essa situação consegue ser melhor ainda. Eu senti a quadril dele se esfregar no meu, a senti algo a mais... algo duro. Ele olhou para mim percebendo oque tinha acontecido, ele sorriu e começou a tirar o seu cinto e abrir o zíper da calça. "Espera!" Ele parou com a calça quase caindo, encarando para mim, mas não conseguia olhar para os olhos dele, outra.... coisa estava chamando minha atenção. "Eu não to pronto ainda."

Ele ficou parado ainda me encarando. "Você não quer? Prometo que paro se doer."

"Não, quer dizer- quero... mas tá muito rápido não acha?"

"Eu sempre fiz assim... desculpa" ele se ergueu e se sentou. "Eu deixei meus pensamentos intrusivos me controlarem. Sabe? O tesão..." Ele me deu um sorriso malicioso.

"Eu sei, mas isso ainda e novo pra mim. So vamos com calma, okay?"

"Claro claro... realmente eu me impolguei, desculpa..."

"Tudo bem" me aproximei a ele e beijei sua bochecha "amanhã vou ver sobre a puppet, e você tem que ver sobre seu irmão. Vamos deixar pra continuar isso aqui outro dia." Ele dizia que estava tudo bem, mas o rosto dele parecia devastado, como se eu tivesse acabado de acabar com uma surpresa pra ele. Me deitei na cama, me sentindo pesado por negar ele naquele estado de tesão. Mas senti os braço deles me abraçarem por trás enquanto eu estava deitado, mesmo com calor, eu me senti confortável de dormir nos braços dele.

Acordei com o meu celular dispertando, nos ainda estávamos na mesma posição que dorminos. Olhei para o relógio e eram 6 da manhã, tentei sair da cama sem acordá-lo. Ergui lentamente o braço que estava me abraçando e fui desativar o alarme do meu celular, peguei o celular mas na verdade era o meu pai me ligando. O desespero me consumiu, eu poderia simplismente só dizer que eu dormi na casa do Freddy, mas oque aconteceu ontem a noite faz dificil de conseguir mentir ou até omitir informações.

"Alou?"

"B-b-bonnie, aonde você esta?"

"Eu? Eu to na casa do Freddy só."

"Porque não me avisou? Que-e-e-em disse que você podia d-d-ddormir fora?" Ouvi Freddy acordando com o barulho.

"Desculpa pai, não vai acontecer de novo."

"Claro que não vai-" ele continuou a tagarelar e dar o seu sermão, mesmo que eu tenha 22 anos. Ele ainda me trata como criança, talvez porque eu tenha mentalidade de uma.

Senti Freddy colocar a mão no meu ombro assim que eu desliguei o telefone. "Oque ele falou?"

"O de sempre" continuei olhando para a tela do celular.

"Ignora ele, ta tudo bem" ele começou a fazer uma massagem no meu ombro de uma forma sedutora, mas nem consigo prestar atenção nisso quando vi que a Puppet tinha me mandado mais de 50 mensagens e várias chamadas perdidas.

*Bonnie nao vai da de te espera ate amanha, vou te q ve agr*

*eu acho q ela fez oq queria*

*ela achou oq queria*

*acho q e tarde*

*vc estava certo bonnie*

*eu devia ter esperado vc*

Essa foi a ultima mensagem dela, *eu deveria ter esperado vc*, mandei várias mensagens mas nenhuma tinha nem enviado. Eu entrei em desespero. "Bonnie, oque aconteceu? Você está pálido!"

"Olha isso aqui" entreguei meu celular para ele com minha mao tremendo. Esperei ele ler e ir se preocupando também aos poucos.

"Oque você mandou ela fazer?"

"Nada! Eu falei pra ela esperar até hoje para a gente ver oque ela queria! Mas foi culpa minha! Eu que demorei pra responder ela."

"Calma, calma ta tudo bem. O telefone dela provavelmente so descarregou. A gente vai la ver ela."

Eu levantei rapidamente e coloquei minhas roupas, Freddy não fez diferente, Puppet é nossa amiga. Coloquei meu gorro e desci as escadas correndo, quase tropecei e desci rolando. Freddy não conseguia ser tão ágil, mas ainda sim ele também estava com pressa. Esperei ele do lado de fora do carro, ele veio correndinho ja abrindo o carro. A gente entrou e coloquei o cinto.

"Aonde a gente vai? Ela falou pra onde tinha ido?"

"Não, mas vamos primeiro no trailer dela." Ele ligou o carro e acelerou o máximo possível.

Chegando la, Freddy parou o carro bruscamente, se eu não estivesse de cinto eu teria batido de cara no porta-luva. Sai na pressa e nem fechei a porta do carro, mas o Freddy nem se importou também. Corri até a porta dela e apertei a campainha e ao mesmo tempo batia na porta. "Puppet!? Puppet?!"

"Eae? Ela tá?"

"Puuppeet??! Você ta aí??!" Corri até a janela para poder ver alguma coisa, mas não tinha ninguém, e não parecia ter nada de diferente. "Arromba a porta."

"Oque?! Você tá louco?"

"Deve ter alguma coisa lá que mostre aonde ela foi." Ele me olhou assustado com a situação, mas não hesitou. Deu alguns passos para trás para pegar impulso e se jogou na porta. De primeira não foi, ele deu uns passos para trás novamente e na segunda tentativa em que ele se jogou ele caiu pra dentro junto da porta dentro do trailer.

Ele se levantou e eu fui investigar as coisas, aparentemente não tinha nada que mostrasse, uma mensagem, um papel nem uma simples pista. Porém uma das cortinas que estavam fechadas não tinha marca da luz do sol, e tinha um papelzinho saindo para fora. Eu abri a cortina e vi um mural, cheio de fotos e linhas e jornais. Muitas das linhas ligavam para a Baby. Peguei o máximo de papeis possíveis e corri para fora. Mas esbarrei em alguém. "Chica!? Oque esta fazendo aqui?! E oque é isso na sua mão?" Apontei para o cupcake vivo que ela estava segurando.

"Eu... eu ouvi você gritar... ai eu-"

"Esquece, a gente não tem tempo pra isso. Freddy, liga pro Foxy e manda ele encontra a gente la na casa dos seus irmãos! Vem Chica" puxei ela pelo braço até o carro.

"Como assim?" Questionou Freddy

"No caminho eu explico! VAI! VAI! VAI!"