عشرة

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Esta é uma peça de ficção. O capítulo a seguir possui fatos que não condizem com a realidade.

استراحة

Barragem da CSN se rompe em Congonhas, Minas Gerais

Mar de rejeitos de minério da maior barragem da América Latina localizada em território urbano avançou sobre bairros residenciais da cidade.

Por G1 | 13 out 2019 | 07h30


A barragem Casa de Pedra da Companhia Siderúrgica Nacional se rompeu nessa sexta-feira (13), em Congonhas, na Região Central de Minas Gerais. O rompimento ocorreu próximo a áreas residenciais da cidade.

Há ao menos cinquenta pessoas feridas e ainda não há estimativas de desaparecidos. O Corpo de Bombeiros informou por volta das 8h30 de sábado (14) que havia entre 750 e 900 pessoas desaparecidas. Os bombeiros afirmam também que as sirenes de emergência tocaram, mas a proximidade com bairros residenciais impediu a evacuação. Inspeções foram realizadas há menos de um mês e caracterizam a barragem com categoria de risco e dano potencial baixos. Segundo estimativas recentes do Ministério de Minas e Energia, a barragem Casa de Pedra configura-se como a maior barragem de rejeitos de minério localizada em área urbana da América Latina.

Em nota, a CSN informou o rompimento da barragem Casa de Pedra, do modelo a jusante, juntamente com o barramento B4, estrutura construída com ampliação de capacidade a montante, a mesma técnica de alteamento da barragem que se rompeu em Mariana, em 2015. Segundo a empresa, "os rejeitos de minérios de ferro e sílica atingiram diretamente os bairros de Dom Oscar, Cristo Rei, Residencial Gualter Monteiro e Eldorado''. "O Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO em 1985 foi atingido e sua estrutura foi severamente danificada, bem como as obras de arte do artista Aleijadinho no interior do santuário". Ainda segundo a CSN, o Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração foi acionado, mas, devido a proximidade com a área residencial, grande parte da população não foi evacuada a tempo.

O governo do estado de Minas Gerais, em conjunto com o Governo Federal, enviou uma força-tarefa ao local do rompimento da barragem, onde bombeiros, militares e a Defesa Civil atuam até o fechamento desta reportagem. Segundo o governador Romeu Zema, o gabinete extraordinário de crises foi reativado para coordenar as ações. Os secretários do Meio Ambiente, Germano Vieira, e de Impacto Social, Elizabeth Jucá, se dirigiram ao local.

Na tarde desse sábado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, causou polêmica nas redes sociais ao escrever que "acidentes acontecem e não é da alçada do Ministério do Meio Ambiente lidar com a sujeira de uma empresa privada" ao se recusar a comparecer ao local.

Por meio da conta do Twitter, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o presidente do Conselho Nacional do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, juntamente com os ministros do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, de Minas e Energia, Bento Albuquerque e o secretário nacional de Defesa Civil vão até a região. O porta-voz do governo, Otávio Santana do Rêgo Barros, em comunicado, negou que o presidente pretende ir até Congonhas, alegando motivos de saúde, bem como a criação de gabinetes de crise, "contudo dando todo o apoio necessário ao governo do estado de Minas Gerais para lidar com essa terrível tragédia".

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