II Odyssey II

53 14 0
                                    

Oii gente, voltei com mais um capítulo, espero que gostem e boa leitura!

- - -


"Let's make history together"


Duas semanas depois...


Annabeth achou que estava sonhando.

Desde o momento em que acordou e olhou pela janela de seu quarto para o céu azul, para o mundo, ela não conseguiu acreditar que aquele dia havia finalmente chegado.

O dia em que olharia o seu quarto pela última vez antes de ir embora, que reuniria alguns pertences em uma bolsa, apenas para levar consigo as poucas coisas que realmente importavam: néctar e ambrosia, algumas facas e roupas. E o mais importante, o seu único exemplar de "Odisseia" escrita por Homero. O livro que ela havia ganhado em seu aniversário de cinco anos por Luke Castellan.

Suas páginas já estavam amareladas e marcadas pelo tempo, a capa de couro marrom estava desgastada e o título escrito em letras douradas estava praticamente apagado, mas a princesa não se importava. Reconheceria aquele livro mesmo se ele estivesse perdido em uma biblioteca imensa.

Ela o colocou na bolsa e observou o sol alto no céu mais uma vez. Seu quarto ficava em um dos andares mais baixos do palácio. Não era comum que membros da família real tivessem seus aposentos ali, mas Annabeth se acostumou com aquilo. O barulho que vinha das ruas de Atenas chegava até ela: pessoas falando, carroças andando, crianças brincando.

Aquela era a sinfonia de sua vida até então.

Mas agora era a hora de ouvir novos sons, de ver, cheirar, tocar, sentir novas coisas.

A filha de Atena vestiu-se com uma túnica e uma calça, calçou duas botas, embainhou apenas três facas em um cinto ao redor do corpo por segurança, e prendeu seus cabelos loiros.

Quando se olhou no espelho, notou que ela sorria. Seus olhos brilhavam.

Annabeth pegou a bolsa, olhou uma última vez para aquele quarto e respirou fundo. Não sentiria falta dele. Nenhum pouco. Ela queria ver um mundo muito maior do que aquele mero cômodo de quatro paredes.

A semideusa fechou a porta e andou em direção aos quartos dos criados. Lá, ela se despediu dos poucos que realmente cuidaram e gostavam dela. Piper McLean, sua amiga, a abraçou tão forte que a princesa sentiu as costelas estalarem, mas não se importou.

Depois, a guerreira foi até os estábulos.

Foi inevitável não sorrir quando se lembrou de quando Percy estava lá também. Da forma como ele sussurrou "amo e amo e amo" em seu ouvido. E do anel de palha que jazia no dedo de Annabeth desde aquela noite. Ela não planejava tirá-lo nunca.

A loira apenas fez um último carinho na crina de Blackjack, que relinchou. Então, andou até a pilha de feno, perto da baia de madeira em que costumava atirar facas.

Annabeth pegou seu baú escondido no feno, junto com a chave, e saiu dali, rumo a entrada principal do palácio.

Seus amigos já esperavam por ela, junto com sua irmã e Hazel Levesque.

Perseu estava lá também. Com um sorriso lindo no rosto e os cabelos negros bagunçados pelo vento Ele vestia uma calça e túnica simples e carregava apenas a sua espada em um cinto. O anel de palha marcava sua mão.

WarriorsOnde histórias criam vida. Descubra agora