Itaúna

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Sim, eu sei que falei que iria tentar postar outro capítulo rápido, mas eu simplesmente entrei de novo em uma ressaca da escrita e não conseguia pôr NENHUMA ideia no papel, mas agora entrei no pique novamente e estou até com um novo projeto em andamento então fiquem no aguardo porque em um futuro próximo(ou não) terei novidades para vocês

Nesse cap se tem uma coisa que vai ser citada é surf, e eu nunca subi em uma prancha de surf na vida, então não tenho a melhor experiência do mundo para descrever cenas desse esporte, mas pesquisei bastante e acho que consegui fazer algo aceitável, mas se tem algum surfista lendo isso aqui, se sinta livre para corrigir qualquer merda que eu falar porque você definitivamente tem mais propriedade de fala de que eu

Espero que vocês gostem de ler esse capítulo tanto quanto eu gostei

de escrever ele

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Corazón, levanta,a gente vai se atrasar– Foi a primeira coisa que ouvi quando despertei, abri meus olhos e não vi nada que estava na minha frente, já que as cortinas estavam fechadas, deixando o quarto numa completa escuridão

–Se atrasar para o que?– Me sentei na cama e peguei o celular para olhar a hora, eram quatro e meia da manhã, me dei conta de que as cortinas não estavam fechadas, era o sol que ainda não tinha nascido–Porque me acordou tão cedo?

Quando estava prestes a me jogar de volta no travesseiro Brasil segurou meus dois braços e me puxou para fora da cama, me obrigando a ficar de pé

–Nós vamos para a praia com a galera, lembra? A gente combinou de ir bem cedo porque eles querem aproveitar o dia– Eu me lembrava de conversarmos sobre algo desse tipo no dia anterior, mas minha mente ainda estava meio bagunçada, o moreno me puxou para um abraço, e deu um beijo leve no topo da minha cabeça– Bom dia loirinho, agora vai se arrumar que a Colômbia vai ficar bolada se a gente se atrasar, você sabe como ela é

–Sei– Foi a única coisa coerente que consegui dizer naquele momento

Me arrastei até o banheiro, tateando pelo quarto para não bater em nada, e fui fazer minhas higienes matinais para ver se eu despertava e começava a pensar em qualquer coisa que não fosse voltar a dormir. Ao contrário de mim, Brasil estava cheio de energia, andava de un lado a otro, enchendo uma bolsa com coisas que ele julgava necessárias enquanto explicava para ninguém em específico o porquê de estar levando-as, de vez em quando aparecia na porta do banheiro só para avisar o horário, perguntar se eu já estava acabando de me arrumar e me dar um beijo antes de voltar ao que estava fazendo

Depois de uma meia hora estávamos prontos para sair de casa, Brasil falou que íamos encontrar nossos amigos perto do hotel em que eles estavam hospedados, que não era muito longe, então pegamos o carro e em poucos minutos conseguimos avistar um grupo de pessoas paradas na calçada conversando. Sai do carro e pude ver que o sol já estava começando a nascer

Buenos días cariño!– Foi Colômbia que nos viu primeiro e logo veio na nossa direção para um abraço, ela usava uma saída de praia branca com vários bordados coloridos ao longo do tecido, tinha uma sandália simples nos pés e uma viseira vermelha sob cabelos, mesmo que ainda quase nem tivesse luz do sol– Pensamos que não fossem chegar nunca

–Por mim já teríamos ido sem vocês– Foi Croácia, com seu jeito dócil e suas falas amigáveis que veio logo atrás da morena, esse usava uma roupa de praia comum, uma bermuda junto de uma regata, mas aparentemente o croáta decidiu aderir ao estilo brasileiro e usava um chinelo havaianas azul-escuro nos pés– Mas Colômbia disse para ficar e esperar, mesmo que vocês estivessem quase 20 minutos atrasados

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