Meu lugar

Me conhece bem demais

EU ESTOU DE VOLTA, e com um capítulo fofíssimo, porém meio😈, então sim, esse capítulo tem hot, coisas +18, leiam a seu próprio risco e aproveitem porque eu demorei pra escrever essa coisa em, queria fazer algo que não fosse só putaria e sim demonstrar os sentimentos dos dois personagens um pelo outro durante o tal ato, acho que consegui, mas deixem seus comentários antes, durante e após a leitura que eu vou ler e responder todos de muito bom grado porque eu amo ler os comentários de vocês, mesmo que eles sejam a coisa mais bobinha do mundo.

Ah e só depois que terminei de escrever o capítulo percebi que esqueci de trocar o ponto de vista, então será o capítulo todo com a visão do nosso digníssimo Brasil, talvez o próximo eu possa fazer só o Arg em compensação, quem sabe?

Aproveitem ;)

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–Quer assistir uma série comigo?– Já devia fazer alguns minutos que eu rolava pela página inicial da Netflix, procurando o que ver.

–Adoraria, mas tenho que trabalhar e você também!– Ele falou antes mesmo de eu ter uma chance de responder– Tenho alguns relatórios seus que ainda estão pendentes, mesmo depois de seu prazo já ter acabado a tempos, posso saber por quê?– Relatórios, está uma parte da minha vida que eu detesto e que eu talvez tenha esquecido que existia de uns tempos para cá.

      Argentina estava pegando seu computador e algumas pastas do trabalho, que eu sinceramente não sei de onde saíram.

–Você realmente trouxe suas coisas do trabalho? Mesmo sabendo que está em lua de mel com seu amorzito aqui?– Ele me encarou de um jeito engraçado por alguns instantes antes de dar uma risada baixa e se sentar ao meu lado, começando a arrumar seu espaço informal de trabalho.

–Duas coisas– Ele levantou o indicador eo dedo médio para mim– Primeira: não estamos em lua de mel e muito menos casados– Ele soltou um pequeno murmúrio que eu não soube identificar o que era, mas logo sacudiu a cabeça, como se afastasse um pensamento e continuou sua fala– Segunda: essa palavra, apesar de muito fofa, não existe.

      Ele voltou sua atenção para o computador que tinha acabado de ligar, e logo aquele Argentina grudento e amoroso virou o Argentina chato e viciado em trabalho. Fiquei deitado ao seu lado, voltando a procurar alguma coisa para assistir, mas o som do teclar(muito agressivo, por sinal) do loiro estava, de alguma forma, direcionando todos os meus pensamentos a única coisa que eu não queria lembrar: Trabalho. Tentei continuar no sofá fazendo nada, mas não aguentei muito tempo e levantei para ir atrás do meu próprio computador.

–Onde vai?– Argentina tinha um sorriso fino no rosto quando me viu indo em direção ao quarto, ele me conhecia bem de mais.

–Procurar minhas coisas do trabalho, que devem estar enfiadas no fundo de um armário ou algo do tipo– Ele deu um risada que carregava um tom orgulhoso e voltou a se concentrar em seu próprio computador.

      Passamos pouco mais de duas horas em um quase silêncio, com apenas alguns murmúrios ocasionais e levantadas para ir ao banheiro, até que reparei no loiro desligando seu computador e guardando suas coisas.

–Já terminou? Eu ainda estou preenchendo coisas do mês retrasado– Argentina se moveu no sofá, de forma que ficasse mais próximo e virado para mim

–Eu digito mais rápido que você e trabalho pelo menos um pouco quase todos os dias– A última frase me surpreendeu, eu não me lembro da última vez que o vi trabalhando desde que veio para o Brasil, mas o que mais me chamou atenção em sua fala foi o tom de sua voz, estava baixa, arrastada, como se ele estivesse cansado, mas aquela não era sua voz de cansaço, eu tinha minhas suspeitas(quase que certezas) do que poderia ser, suspeitas essas que foram respondidas instantes depois.