[EM ANDAMENTO] [NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES DESSA OBRA]
Jeon Jungkook nasceu com um dom que odeia: ele consegue ver quando duas pessoas são almas gêmeas por causa do fio vermelho do destino que as conecta. Esse fio vermelho foi responsável por destruir o...
ei ai rebeldes! Desculpa o atraso, ahaha, tive uns probelminhas, mas aqui estou eu com a janta!
Não sei se viram, mas eu pedi para vocês, se puderem, me mandarem suas reações aos capítulos pelo insta. Serve videos, montagens, memes, o que for! Mas se estiver com vergonha, tudo bem usar a Hashtag no Xwitter. Quero ver mais de vocês, quero interagir PELO AMOR DE DEUS, EU SOU CARENTEEEE!
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#APorraDoFioVermelho
🛹
Os raios solares da manhã invadem o quarto de Jimin pelas frestas da persiana, que cobre a parede de vidro ao lado. Pisco algumas vezes antes de abrir os olhos, suspirando e me espreguiçando no processo. Percebo que estou sozinho na cama, então procuro Jimin com o olhar, não o vendo no quarto também. Ele não está no banheiro nem no closet, então vou a procura dele pelo resto do apartamento. O encontro na sala, sentado no chão, em frente a mesa de centro com uma garrafa de cerveja na mão, encarando o horizonte à frente com o olhar perdido.
— Então decidiu fazer isso, mesmo comigo aqui? — digo, caminhando até ele e me sentando ao seu lado.
Jimin me olha surpreso, seus olhos estão vermelhos e eu percebo rastros de lágrimas em seu rosto. Ele as afasta com as costas das mãos, tentando parecer melhor do que realmente está.
— Desculpa... — pede, forçando um sorriso sem graça. — Foi só essa, de qualquer forma.
— Pensando bem, quem sou eu pra te julgar, não é? Acho que já fiz pior, inclusive — digo, puxando a garrafa de sua mão e tomando um gole. — Fico até com pena do que já fiz meus amigos passarem.
— Ainda assim, me desculpa.
Balanço a cabeça para os lados, solvendo mais da bebida.
— Tá de boa.
— Não parece nada de boa — ele comenta com a voz triste.
Dou um último gole na cerveja, finalizando a garrafa e deixando o vidro vazio sobre a mesa. Ficamos quietos um ao lado do outro, com uma massa desconfortável de coisas não ditas se formando entre nós.
— Eu vim aqui ontem arrumar uma briga com você — confesso. — É a primeira vez que me importo o suficiente pra sentir raiva. Mas você tá mais na merda do que eu, então o que eu posso dizer? Eu não tenho moral nenhuma pra cobrar qualquer tipo de satisfação de alguém. No passado, eu provavelmente ficaria de boa se fosse qualquer outra pessoa, mas... — Mordo os lábios, puxando o piercing do canto, percebendo meus olhos ardendo de repente. — Porra, eu de verdade pensei muita merda.
— Desculpa ter feito você se sentir assim — Jimin pede, com sinceridade.
