Verdade Oculta

Capítulo 7 - 🔞Lobo, saia!

{Palan }

Depois do café da manhã, pedi ao Vasu que me acompanhasse até o carro e, enquanto ele não me esperava, eu o beijei descaradamente na frente de meus guarda-costas, que, a propósito, ficaram ainda mais chocados do que o próprio Vasu. Eu disse que era algo que eu precisava desesperadamente para ser produtivo e não estava mentindo. Agora, eu não queria ficar longe dele nem por 5 minutos, e vou ficar... 11 horas... 11 horas inteiras... 660 minutos ou 39600 segundos....

"Sim, Palan, você está realmente ficando louco." - Eu estava falando comigo mesmo.

Chegando ao trabalho depois de 40 minutos e apenas entrando na tarefa, eu já queria dar meia-volta e ir para casa. Havia tantos cheiros aqui, mas não aquele que eu queria sentir. Consegui chegar ao meu andar, onde Joy já estava me esperando com uma lista de coisas para fazer e compromissos para o dia.

Ao perceber que, de alguma forma, eu havia trabalhado esses dez dias sem ele e não havia morrido nem matado ninguém, convenci-me de que onze horas não era muito. O dia de trabalho era das 9 às 18 horas, mais cerca de uma hora para chegar em casa, se não houvesse engarrafamentos.

"Khun Palan... Vivian ligou..." - Joy disse baixinho e eu imediatamente me lembrei da bochecha corada de Vasu.

"Encaixe todas as birras dele em dez palavras e sem mencionar o nome dele." - Eu disse com irritação e Joy engoliu em seco.

"Em dez palavras? Quero dizer, ele está chorando para mim há quinze minutos lá dentro. Então... Em dez palavras... o que ele estava dizendo... 'Palan quebrou seis ossos do meu pulso e há oito deles! Quando cheguei ao hospital, eles haviam se fundido de forma errada e o médico estava quebrando meu braço novamente, mesmo com analgésicos, doía muito, Joy! Diga ao seu chefe que eu exijo uma indenização, um pedido de desculpas e uma explicação, droga! Não me importa quem é esse pirralho humano, quero uma reunião com o Palan! Uma! Hoje!" Ah... E isso foi só o principal que consegui lembrar da birra dele. Então... dez palavras..." - Joy pensou freneticamente, e eu ouvi seus pensamentos e comecei a ferver novamente.

"O médico teve que quebrar os ossos para que se fundissem corretamente. Quer se encontrar sem o... menino". - A garota disse em voz baixa, embora os pensamentos em sua cabeça fossem muito informativos.

"Onze palavras..." - Balancei a cabeça.

"Me desculpe, Khun Palan." - Ela se desculpou.

"Bem... Eu o encontrarei amanhã na cafeteria do andar térreo às 12 horas. Se ele se atrasar um segundo sequer, talvez não me veja - Respondi com irritação, não querendo acompanhá-lo.

Joy agradeceu a Buda em seu coração e disse que faria uma oferenda no templo mais próximo porque havia sobrevivido a essa conversa.

"Onde está Danai?" - perguntei, pois precisava que ele trouxesse o contador do King Power para mim.

"Ele está com o designer discutindo o novo projeto de ontem. Devo chamá-lo?" - Ela respondeu e eu fiz um gesto para que ela saísse do escritório.

Joy saiu e eu me sentei para examinar os documentos que Vasu havia separado ontem.

"Como você conseguiu separar uma pilha de papéis tão rapidamente?" - Pensei, lembrando como ele estava concentrado ontem.

E então me dei conta de que já estava com saudades dele. Estou no trabalho há menos de uma hora e já quero vê-lo.

"Devo ligar para ele? Ah, não. Ele está indo para a biblioteca. Vou ter paciência..." - Fiquei pensando e decidi trabalhar para tirar minha mente de Vasu.