Capítulo 4

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Atenção!!! Este capítulo é contando em primeira pessoa, pelo personagem Ruslan (Rússia).

Sujeito a erros gramaticais! Escrito pela autora, sem aprimoramentos feitos por IA.

Já estava de tarde, 18:30 talvez. Eu e minha irmãzinha Alena estávamos feitos loucos, colocando rapidamente nossas coisas dentro de nossas mochilas. A minha não era grande coisa, já a dela tinha até um lindo bordado vermelho. Estou muito feliz de ela poder ir comigo!

Daryna estava emburrada, apenas nos olhando, encostada na porta do quarto. Nosso pai não havia deixado ela ir, tinha tirado notas bem baixas em várias matérias e sub-matérias. Ela deve ter esquecido de estudar, coisa que ela não gosta e nem faz com frequência.

Nós já havíamos tomado um banho quentinho, estávamos escolhendo que pijamas usar. Eu peguei um pijama de flanela com estampa de ursos, meu animal preferido. Alena tinha me mostrado o dela, é um conjunto de short e camiseta, bem delicado e fofo com estampa de flores rosa claras.

Terminamos de arrumar tudo, mas antes de sair do quarto, fomos falar com Daryna.

- Não fica triste Dary, a gente trás comida pra você! – falou Alena, olhando tristemente nos olhos dela.

- Obrigada, mas não precisa tá bom? – respondeu

- Precisa sim! – disse de volta a pequena.

Alena apenas dá um beijinho na bochecha de Daryna e segue caminho determinada. Eu despeço dela, ela me olhando de cara feia como se eu tivesse alguma culpa.

Eu também desço o segundo andar, indo até a porta de entrada onde Alena já estava me esperando. Entramos no carro grande, o motorista o liga e sai, passando pelos enormes portões de aço, abertos pelos guardas.

O sol já havia quase desaparecido, as árvores paradas como sempre. Nada de novo. O senhor que estava dirigindo pega de um compartimento bem pequeno, uma bolinha transparente e a lança da janela da porta do carro. Surge em segundos um portal amarelado logo a frente, do qual o carro entra dentro.

Uma luz bem forte cobre nossas vistas. Não estávamos mais na floresta, estamos em uma movimentada cidade, que não era na União Soviética. Os edifícios e pessoas ao redor estavam até que bem diferentes.

- Moço a onde a gente tá? – pergunta Alena.

- Estamos em Berlim Senhorita. – respondeu o motorista.

- Berlim?

- A capital da Alemanha... – respondo

Alena nunca tinha vindo na Alemanha antes, tudo então era novo para ela. Eu estou agora olhando entediado pelo vidro do carro. Só carros e mais carros...

Fomos nos afastando da cidade, chegando a um local não muito distante da capital.

Mas, espera... Eu esqueci de um detalhe... Eu não conheço o pai do Volker! Como eu não percebi isso até agora?! Até os japoneses gêmeos o conhecem, mas eu não! Me lembro de ontem, a Akira falando de como é a aparência dele, dentes grandes e olhos vermelhos... Fiquei com medo agora... Durante todo tempo, agora só pensava nisso. Será que ele é feio e assustador?!

Minha atenção voltando ao ambiente, após Alena começar a falar comigo.

- Rus! Chegamos! Rápido, desce do carro logo! – disse ela irritada com minha demora.

Da minha boca não sai uma palavra, apenas deixo o mundo dos meus pensamentos e me levanto do banco e piso no chão. Não era uma mansão como a do meu pai, apenas uma casa muito grande. A grama não parecia ser bem cuidada, estava seca e alta.

O Passado (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora