É o nosso terceiro dia na ilha, e já tinha certeza que a nossa escolha para as férias de verão foi uma das melhores possíveis, afinal qualquer coisa é melhor do que o frio e chuva constante de Londres. No momento queria apenas curtir o som das ondas quebrando e o sol queimando cada vez mais a minha pele a cada segundo, mas como sempre é difícil ter paz quando eu quero, Olivia aparece ao meu lado e sinto uma chute na minha costela.
— Vamos logo Vincent, temos que comprar alguma coisa para almoçar, antes que o Japonês coma as paredes— Abaixo meu óculos e olho para ela— O que foi?
—Você está me atrapalhando, se não percebeu.
—Então ótimo, não compre nem uma mísera cerveja, verá seus convidados irem embora sem ao menos terem chegado — Ela termina e sai em sentido a casa.
Respiro profundamente, pois sabia que ela estava certa. Ninguém iria comprar nada, pelo menos não na primeira hora de festa, depois disso sempre tem alguém que sai bancando todo mundo e compra bebida nas custa do pai.
Me levanto da areia, recolho minha toalha e retorno para a casa. Abro a porta doa fundos, sendo surpreendido por Jonathan discutindo com Olivia, a respeito de quem comeria o único abacate, que Olivia havia comprado. Sem paciência para qualquer gritaria nesse momento, descido não me meter, subo indo para o quarto, logo me trocando.
☀️
Viemos até o mercado que de acordo Olivia era o mais próximo, faltou dizer que era a 20 minutos de casa, porra 20 minutos! E a mesma está tratando eu e Jon como criança, dizendo para nós pegar apenas o necessário e não ficar pegando besteiras. Ela me deixou responsável pelas bebidas de hoje, enquanto ela vai pegar as comidas para os próximos dias, já Jonathan está de castigo, e pode apenas me seguir com o carrinho, eu falo que ela acha que somos seus filhos.
— Ás vezes me esqueço que Olivia é uma completa mãe com a gente — Ele diz e rio — É sério, tenho certeza que ela vai vim com aquelas coisas verdes dela, aquelas comidas de pássaro, e nós vamos ter que comer a força aquele merda.— Ele bufa e eu solto uma risada.
— Ela não vai fazer isso cara — Me viro e o olho sério— Vai?
— Com certeza Vince, por qual motivo você acha que ela não deixou eu ir com ela?— Ele pergunta mas logo responde— Para eu não pegar a nossa comida de verdade e ela pegar os capim dela em paz — Ele pega um pacote de salgadinhos enorme e abre — Nossa última refeição de verdade cara.
Começamos a comer antes que Olivia nos achasse, mas se bem que não poderíamos devolver né. Chegamos ao setor de bebidas e começo a colocar alguns fardos de cerveja no carrinho. Olho para Jon, que com um sorriso enorme no rosto me mostrava algumas garrafas de Soju.
— Jura? — Digo já o julgando.
— Eu vou pagar seu mão de vaca —Ele me mostra a língua e as coloca no carrinho — Não vai pegar whisky?— Nego com a cabeça — Você está bem ? Febre, dor, fumou um estragado?
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𝐈𝐍𝐏𝐑𝐘𝐀
Ficção AdolescenteApós o término do segundo período, Madeline, chama alguns amigos para a casa da família em Inprya, ilha que fez parte de sua infância. Lá sem dúvidas seria o lugar perfeito para curtir as férias, esvaziando a mente de qualquer coisa relacionada a fa...