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Não vejo e nem falo com Enrico há dois dias.
Eu sei que a culpa é minha, sempre tenho hábito de desligar na cara das pessoas quando não sei o que dizer.
Mattia: Pare de pensar e vá para a casa dele. - Matt interrompe meus pensamentos e eu mordo meu lábio. — E daí que ele já falou com a mãe dele sobre você? Isso é bom, não?
— Então, você acha que eu conhecer a família dele é um pouco cedo demais? - ele balança a cabeça, mastigando suas batatas fritas.
Mattia: Você não se lembra do que eu disse sobre meus pais, Angel? Vocês dois são almas gêmeas, eu sei disso. Agora pare de surtar e vá para o seu homem. - eu aceno com a cabeça e corro para colocar meus sapatos.
Espero não ter chateado ele. Corro para a casa dele e bato na porta.
Logo se abre para revelar Lorenzo sem camisa.
Lorenzo: Ele não está aqui, querida. - Lorenzo diz dando um passo para o lado para me deixar entrar.
— Onde ele está? - eu o questiono, caminhando até o sofá.
Lorenzo: Ele saiu correndo. Na verdade, nos últimos dois dias, tudo o que o cara tem feito é correr. Vocês dois tiveram uma discussão ou algo assim? Porque ele está muito estressado. - eu mordo meu lábio, me sentindo culpada.
— Ele me convidou para ir à Itália com ele na próxima semana e eu desliguei na cara dele. - Lorenzo franziu as sobrancelhas.
Lorenzo: É isso. Ele está estressado porque você desligou na cara dele. Haha, meu irmão é realmente o rei do drama. - Lorenzo ri, mas eu fico em silêncio. — Então, querida, você vem para à Itália conosco?
— Você também vai? - ele acena com a cabeça. — Quero dizer, eu só estou nervosa para conhecer sua mãe.
Lorenzo: Confie em mim, ela vai te amar. Ela está esperando Enrico encontrar alguém genuíno há séculos. - eu franzi a testa.
Alguém genuíno?
Eu vou questionar, mas sou interrompida por Enrico entrando pela porta.
Ele franzi as sobrancelhas quando me vê e lentamente fecha a porta atrás de si.
Enrico: Bebê? - ele sussurra, pegando uma garrafa d'água e bebendo um gole.
Lorenzo: Eu vou embora. - sorri e deixa Enrico e eu sozinhos.
Enrico caminha lentamente até mim e sorri.
Eu sorrio de volta.
— Eu sinto muito. - sussurro brincando com os dedos, evito contato visual com ele porque não quero ver o quanto o deixei triste.
