capítulo 7: Meus papéis verdes

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És uma avezinha santa.
És poesia divina, brejeira.
Tu, anja que me deixa bobo.
Eu, este poeta que te deseja.

Tenho-te já minha, ó meiga.
Desenho-te em meus papéis.
Tu, moça que me faz tão bobo.
Eu, menestrel de menestréis.

Céu colorido. Um caminhar amigo.
Poema e verso. Consolo e abraço.
Assim fiquei e te esperei.

E eis que és vinda, és chegada!
A ti corri e te abracei!
E o Eterno, eu acho que também nos abraçava.

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