capítulo 6: Um flautista indígena

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Eis no poente o silêncio, a tarde.
E és para mim melodia e saudade.
Tu és ainda meu amor sem fim.

És este canto que eu jamais esqueço.
És todo o meu dia, és meu começo.
Tu és aquela que eu amei, enfim.

A cidade é um claustro, é engano.
Mas tu sempre foste o meu sonho,
um querer tão sincero e inocente.

Alguém toca sua flauta, distante.
E eu cá a ouço e te busco, incessante;
(eu) vôo longe, a te querer somente.


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