capítulo 4

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    Vi o povo a afundar na lama brejeira.
    E o ESTADO era um polvo maldito, covarde.
    Eu vi a imensa espaçonave
    a taxar um povo sem dinheiro na carteira.

    Eis os mesmos abutres que vi.
    Era o ano de 2000.
    E os piratas do continente Brasil,
    ei-los todos, eleitos, per aí.

    Riam, mas uma risada sem beleza.
     O lixo era jogado às favelas.
     Cadê o ESTADO no dividir o pão?

     Harpias gargalhavam, nefastas.
     As ordem eram recebidas, eram dadas.
     E riam, covardes e malignos que são.

   

Abutres e harpias Onde histórias criam vida. Descubra agora