Vi o povo a afundar na lama brejeira.
E o ESTADO era um polvo maldito, covarde.
Eu vi a imensa espaçonave
a taxar um povo sem dinheiro na carteira.Eis os mesmos abutres que vi.
Era o ano de 2000.
E os piratas do continente Brasil,
ei-los todos, eleitos, per aí.Riam, mas uma risada sem beleza.
O lixo era jogado às favelas.
Cadê o ESTADO no dividir o pão?Harpias gargalhavam, nefastas.
As ordem eram recebidas, eram dadas.
E riam, covardes e malignos que são.