Totalmente dele.

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Não vou mais reclamar da correria da vida e da quantidade de pessoas  casa, muito menos ainda do meu sono. Depois eu vou voltar e recusar tudo pra vocês.

✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨✨

Dois meses desde aquele dia havia se passado. Simone e Alessandro estavam muito felizes. Maria já estava com quatro meses. Havia tomado a vacina dos quatro meses inclusive.

-Amor, ela não para de chorar, eu não ei o que ela tem.

-Calma Simone, deve ser reação da vacina.

-Eu sei, mas já tô ficando desesperada.

A criança chorava, chorava não, gritava, engasgava, ficava até roxinha tadinha. Os pais estavam desesperados, Maria nunca teve esse comportamento, sempre foi uma criança calma, os pais sequer a viram com reação de vacina. Aquele choro era desesperador.

-Alessandro não dá, não dá amor, a gente já banhou, já tentei por pra dormir, você já tentou, eu não aguento mais amor.

Simone começou a chorar, o desespero era tamanho que ela não sabia mais o que fazer, estava desesperada.

-Filha por favor, não chora, a mamãe tá aqui amor, por favor, não chora minha pequena.

-Amor vem cá, você tá nervosa também. Fica calma. Vem aqui na cama comigo.

Simone ficou tensa, ainda mais, eles até agora nunca tinham ido além de beijos, e ainda mais nessa situação, os dois estavam extremamente tensos.

-O que você vai fazer Alessandro?

-Nada amor, vem, a gente vai deitar com ela, vamos ficar deitados os três juntos.

-Amor ela não para de chorar, ela não vai querer deitar.

-Simone, você tá muito nervosa, ela sente tudo isso.

-Eu sei Alessandro.

-Calma. Eu tô tentando ajudar

-Desculpa amor, eu tô nervosa.

-Tudo bem. Vem cá.

Alessandro tirou a blusa e sentou na cama, Simone sentou entre suas pernas com a cabeça em seu peito.

-Tira a blusa.

-Alessandro sua filha assim e você pensando em safa...

-Tira logo a blusa mulher, é um teste para ver se ela melhora.

-Tá.

Simone tirou a blusa e involuntariamente Alessandro olhou para o busto da mulher. Simone ainda amamentava a Maria, tinha bastante leite, os seios enormes, a pele branquinha dentro daquele sutiã de renda preto.

-Deus, dai me paciência.

-Foi você quem pediu.

-Eu sei, agora pega ela. Coloca ela deitada na sua barriga.

Simone fez o que o mesmo pedia e os três ficaram abraçados. Não se sabe o motivo, mas milagrosamente Maria Clara parou de chorar. Aninhou-se ao colo da mãe e as mãos do pai que circulavam as duas, Simone colocou um dos seios para fora e a menina o abocanhou, estava faminta. Simone e Alessandro por fim relaxaram. Sua menina estava bem.

-Você tinha razão.

-É, eu tinha.

-Desculpa ter sido grossa com você amor, eu não deveria...

-Shiii, tá tudo bem, ela tá bem, nós estamos bem, isso que importa.

-Alessandro?

-Oi, minha vida.

Tudo Por Ela - SimolonOnde histórias criam vida. Descubra agora