𝗔𝗖𝗥𝗘𝗗𝗜𝗧𝗔 𝗘𝗠 𝗠𝗜𝗠?
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Baekhyun realmente me dá nos nervos.
Desde que passei em quase todos os testes que Jeon me aplicou antes de me selecionar para a sua gangue que esse cara me provoca ou me sabota.
Mas, eu ainda tenho um teste para passar e Baekhyun não vai me atrapalhar.
Se eu soubesse melhor diria que o fato de eu ser bom em tudo o incomoda, ou pior, minha orientação sexual.
Não escondi de ninguém que sou gay e também não permiti que ninguém julgasse isso em mim como fraqueza.
Com quem eu me relaciono sexualmente e amorosamente não condiz com minhas outras habilidades e eficiência no trabalho.
Os demais também não demonstram gostar muito de mim, mas não fazem nada a respeito, provavelmente por eu ser um novato, preciso conquistar a confiança deles também.
Só quem parece agradável com minha presença é o nosso chefe, Jeon Jungkook.
Ganhei a confiança e atenção dele e por isso me sinto satisfeito, o respeito e admiro faz tempo, estar em sua gangue é quase um sonho realizado.
E infelizmente nunca o terei de outro modo, ele não me olha dessa forma, eu sou mais como um peão em ótima posição no tabuleiro dele.
O tempo passou e finalmente tivemos um tempo livre depois de vários problemas a resolver e então Jeon liberou para que fizéssemos um after hour em casa.
Alguns trouxeram garotas, outros trouxeram alguns amigos e como eu não tenho ninguém, só me preocupei comigo mesmo.
Em algum momento dessa reunião regada a muita tequila e maconha todo mundo estava desinibido e solto, exceto Jeon que de sua poltrona apenas observava tudo com seu copo de vodka em mãos.
— Você está sozinho? — Um garoto de mais ou menos uns dezoito anos me perguntou.
— Não estou mais, não é? — Respondi e sorri antes de beber o resto da tequila no meu copo. — Você veio com quem?
— Com meu irmão. A propósito, pode me chamar de San. Como se chama? — San se encostou na parede ao meu lado.
— Jimin. É um prazer conhecê-lo San.
— Posso buscar outra bebida pra você? — Ele perguntou apontando meu copo vazio.
— Isso seria ótimo, obrigado. — Sorri e entreguei o copo vazio a ele.
San foi até a cozinha e quando fiz uma rápida varredura na área percebi Baekhyun me olhando feio.
Culpando a bebida para tamanha coragem eu atravessei a sala e fui até Baekhyun.
— Posso falar com você em particular?
— Não tenho nada pra falar com você. — Baekhyun respondeu.
— Parece que você tem muito pra falar comigo, então, ou você fala o que eu fiz que te incomoda tanto ou...
— Ou o quê? — Baekhyun ficou de pé — Não me ameace, Park. Eu acabo com a tua raça.
— Cão que ladra não morde! Quer que eu acaricie sua cabeça para que você balance seu rabo?
Não consegui nem processar quando fui atingido por um soco no rosto. Não deu tempo de revidar os outros membros entraram no meio para nos afastar.
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FanfictionHistórias curtas (ou não tão curtas) de casais gays tendo seus finais felizes com um bom toque de HOT.