A filha rejeitada. A escolhida pelo destino para escrever seu nome na história.
Tudo o que Siggy conhecia era o abandono. O sentimento de ver o amor que tanto necessitava ser arrancado dela pela rejeição tornava a vida da filha de Bjorn Ironside um...
☆AVISOS☆ Gente, amanhã eu vou abriruma enquete lá no meu Instagram com algumas opções de capas novas para o livro. Seria muito legal que todo mundo fosse láe votasse para me ajudar escolher! Sou beeem indecisa kkkk. Então vão lá amanhã e me ajudem! 😊
Ah, e eu estou pensando em reformular a estética do livro também. Estou bem viciada nas imagens por IA, e acho que posso deixar a experiência aqui mais divertida com elas. Eu posso criar as cenas do jeitinho que estão na minha cabeça, os personagens do jeito que eu imagino também. Os avatares com os atores são legais, mas não me dão tanta liberdade. OLHEM A AYLIN COM O HANS LÁ ENCIMA! Mas antes quero saber o que vocês acham? Vocês que decidem.
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Os portões de Valenfort estavam há poucos metros consideráveis, e Aylin ainda não tinha decidido o que iria fazer.
Mentir.
Omitir.
Correr.
Talvez um pequeno assassinato...
Aylin estava mais tensa do que nunca. A mente estava um caos, rodeada de conflitos internos, medos que pareciam monstros famintos se alimentando dela e de sua raiva. A assassina tocou o pescoço e sentiu uma pontada de dor. As marcas dos dedos de Bjorn ainda estavam ali, tatuadas em tons de vermelho no pescoço da garota. A raiva dentro dela se remexeu e o monstro que vivia junto em seu interior a atacou, elevando ainda mais o sentimento devastador. O único alento dela era saber que não tinha ficado barato. Que ela havia revidado. E que a cicatriz vermelha e recente no rosto de Bjorn tinha sido um presente dela. Uma marca que ele não poderia apagar e muito menos esquecer. Ah, sim... Isso lhe dava uma satisfação feroz.
Se me machuca, eu te machuco de volta, babaca.
Contudo, nem toda a satisfação do mundo acalmara a agitação e apreensão que a devoravam por dentro. Devoravam a parte da qual ela mais se orgulhava, tornando cada vez mais difícil voltar a ser aquela assassina esperta que tanto se orgulhava em ser. Ela não deveria ter feito muitas coisas, e as consequências disso já a perseguiam. Aylin não era do tipo que sobrevivia sendo cautelosa, ela pulava de uma encrenca para a outra como mudava de vestidos quando voltava de uma boa compra e queria se exibir. Agora o preço disso seria cobrado quando chegassem a Valenfort.
O sol estava brilhando em toda a sua glória dourada no alto do céu, mas estranhamente, uma névoa fina e fria espiralava pelo ar, carregada do cheiro das lavandas e grudando no pescoço exposto da assassina. Aylin fechou os olhos e absorveu aquilo.
Casa.
De repente os músculos tensos da garota foram relaxando, derretendo como se fossem manteiga e o nó na boca do estômago dela foi se afrouxando. Ela ansiou por aquilo desde que saíra da capital de encontro ao acampamento viking. E ansiou ainda mais quando Hans, com seu jeito bruto e amável, a acordou na manhã em que partiram. Desde então, estão há quase dois dias percorrendo o mesmo caminho que ela e Conan fizeram para ir.