tema:confissões bêbada
12/01/24
seu nome
Observo André conversando com uma mulher,mordo meu canudo com ciúmes mas eu tinha que fingir que não sentia nada
—Se cê tá tentando disfarçar a raiva não tá conseguindo não-disse minha prima-Já percebi essa sua cara feia
—Tá me chamando de feia,Maria Fernanda?-indaguei
—Claro que não-se defendeu—É que você tá olhando com uma cara que só faz quando tá com ciúmes
—Não viaja-mentiMafe me encara parecendo não acreditar na minha mentira,ela é esperta logo vai sacar que eu tô com ciúmes de Dhominique
Dou um gole no energético com vodka e sinto a garganta queimar, acho que o barman exagerou na dose de vodka
...
Meu vestido se encontrava molhado de cerveja,já que um homem esbarrou em mim com um copo de cerveja na mão
Minha visão girava, conseguia me manter em pé com muito custo.André estava ao meu lado,me ajudando a andar até o carro
Entrando no carro dele,apenas encostei minha cabeça na janela e observei o percurso até minha casa
—Dorme comigo?-pedi manhosa—Não quero dormir sozinha
—Cê acha que eu ia deixar você bêbada dormir sozinha?-desligou o carro—É capaz de você botar fogo na casa
—Não tô bêbada-falei ainda sentindo tudo girarAndré riu da minha fala,saiu do carro e deu a volta para me ajudar a sair também
André Dhominique
—Cadê a chave?-perguntei quando estávamos na porta
—Aqui-mostrou ela pendurada no meu dedo-Esse salto tá me matandoEla tira ele jogando em algum canto da sala e novamente me desequilíbro,se ela chegar no quarto sem bater em nada é lucro
Carrego ela em direção ao quarto onde coloco deitada
—Eu ia te dar um banho-falei e ela fez cara feia—Mas você não tá aguentando nem ficar em pé
—Tô sim, ó-levanta mas quase caí—Vem, senta aqui-bati na cama-Vou pegar uma roupa
Olhei para mesa de cabeceira e ali vi um pijama,água e um dipirona.Seu nome já tinha deixado tudo separado antes de sair