The Purrfect Life (CONCLUÍDA)

Capítulo 17

"Aquele garoto precisa de seu maldito curandeiro pessoal para segui-lo a cada segundo," Severus resmungou, caindo exaustivamente em uma cadeira. Dessa vez ele levou três horas para curar todos os ferimentos do menino. "Como está Draco?"

"Cissa curou as asas e o braço, mas ele ainda está curado", disse Lucius, parado atrás do sofá onde seu filho estava dormindo. Sua esposa e ele vieram no segundo em que souberam que seu filho e Harry estavam feridos.

"Esse menino precisa ficar preso pelo resto da vida," Lucius riu secamente. "Como alguém tão pequeno pode atrair tanto perigo? Eu também gostaria de saber por que Draco simplesmente não os aparatou em casa em vez de caminhar pela floresta perigosa?"

"Draco se estrunchou na semana passada," Charlie admitiu, entrando na sala. "Ele está um pouco nervoso por tentar de novo e não teria arriscado Harry aparatando-o de lado."

"Weasley," Lúcio cumprimentou surpreso ao ver o ruivo musculoso. "Como você sabe tanto sobre meu filho?"

"Draco e eu temos passado muito tempo juntos," Charlie sorriu.

"E por que você estaria fazendo isso?" Lúcio perguntou cético. Os Malfoy e os Weasley se desprezavam, sua rivalidade remonta a gerações.

"Honestamente, Sr. Malfoy, eu gosto do seu filho... muito. Agora é difícil dizer com Draco, mas acredito que ele também gosta de mim."

O único sinal do choque que sentiu ao ouvir isso foi o erguer das sobrancelhas. "Um Weasley e um Malfoy, isso nunca vai funcionar," Lúcio zombou.

"É verdade, pai," Draco disse fracamente, tentando se sentar. "Eu gosto de Charlie."

"Deite-se, garoto tolo," Severus retrucou. "Suas asas ainda estão sensíveis."

Gemendo, Draco obedeceu. Até mesmo as dores tinham suas próprias dores. "Órion, ele está bem?" Ele estava tentando não entrar em pânico, mas imaginou que, já que seu pai e Sev estavam aqui, Harry também estava em algum lugar.

Severus inclinou a cabeça. "Ele está lá em cima descansando depois de ter quase todo o rosto quebrado, ombro deslocado, cinco costelas quebradas e um pulmão perfurado. Meu palpite é que ele ficará fora disso por alguns dias."

"Porra," Draco amaldiçoou. "Tentei chegar aqui o mais rápido que pude. Odiei deixá-lo, mas não fui páreo para os dois vampiros."

"Por que diabos você o levou para a floresta, afinal?" Sirius rosnou, invadindo a sala. Ele estava lá em cima com seu filho quando ouviu a voz de Draco. "Você sabe o quão perigoso é para Orion. Onde você está tentando fazer com que ele seja sequestrado e estuprado?"

"Já chega, Black," Lucius retrucou, ficando entre seu filho e Sirius. "Draco nunca faria nada de propósito para machucar seu primo."

Com os olhos arregalados, Draco balançou a cabeça negativamente. "Orion precisava de Emmett e não havia ninguém por perto que pudesse aparatar ele."

"Então você liga," Sirius rugiu.

"Desculpe-me por não pensar em tecnologia trouxa," Draco gritou de volta. "Eu passei minha vida inteira no Mundo Mágico, algumas semanas vivendo no mundo trouxa não vão me fazer pensar como um. Ele já esteve na floresta várias vezes, pensei que estaríamos seguros."

"Todo mundo precisa se acalmar," Remus disse calmamente, afastando seu companheiro de Draco e Lucius. "Draco também se machucou enquanto tentava salvar Orion. Ele não é mais culpado do que você por perturbar Orion em primeiro lugar."

Empalidecendo, Sirius virou-se para seu companheiro. "O que diabos isso significa? Não fui eu que Orion estava andando pela floresta."

"Você não estava?" Remo suspirou. "Eu me lembro de Orion pedindo a Charlie para levá-lo para a reserva porque você, Carlisle e Emmett se uniram contra ele sobre ir para a escola trouxa."