La valse de L'amour- Patrick Doyle .
Joon Taehyung, um ômega com aroma de cristais nascido em um local indeterminado. Após uma terrível peste atingir ômegas de sua terra natal, fugiu com seu pai para outro reino, deixando seu pai ômega ao leito de m...
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Idea 10 - Gibran Alcocer (Slowed & Reverb)
O sol brilhava no centro do céu azul, dando algum motivo para que aquele dia se tornasse uma das melhores memórias para pessoas e vidas passageiras. Infelizmente, na casa Joon não estaria desta forma. Taehyung soluçava nas pontinhas dos pés, seu queixo no ombro de seu pai enquanto caia em lágrimas, seu pai sentia seu peito doer pelo distanciamento que teria de seu filhote, seu bem mais precioso. Porém prometeu a Hyungjun nunca levar Taehyung para Dellamont, e assim faria.
- Vá com cuidado, papai... - Ofegou seu pequeno filhote, entropecido. - Prometa-me que irá ir com cuidado.
Apesar das palavras doces, o ômega apertava o corpo de seu pai entre os braços, seu coração doía. Embora a casa ser o ninho dele, sentia que seu lugar era aonde seu pai estava, sentia-se um filhote abandonado..sozinho com muitas dores para carregar. Sanghoon sentia isso, seu lobo já velhinho ronronava pedindo para levar seu pequeno filhote apesar do lobo de seu amado também tê-lo pedido para não o levar para tão lugar tenebroso; porém, por seu filhote ele estava disposto a enfrentar e quebrar tal promessa, todavia, Sanghoon não.
- Irei, meu pequeno filhotinho...não se preocupe, as fadinhas de seu pai sempre estarão o acompanhando. - Aos pouquinhos, ele foi se separando de seu pequeno ômega, passando os dedos por suas bochechas gordinhas vermelhas pelo choro. - Meu espírito sempre estará com você até que eu volte.
- Não vá..
- Tenho que ir, pequeno. Para conseguir sustentar vocês.
- Irei sentir saudades, me escreva sempre. - Pediu Taehyung manhoso, acertando fortemente no peito de Sanghoon que ronronou ao tom de voz dócil.
- Irei, meu amor, sempre. - Seus lábios se aproximaram da testa de seu filhote, o beijando ternamente, seus beijos desceram por suas bochechas, cobrindo toda a extensão possível que conseguia, como os lobos faziam ao lamber seus filhotes. Taehyung ronronou em agrado pelo mimo íntimo, fechando os olhos e aproveitando o aninhamento.
Taehyung aos poucos foi cedendo, amolecendo nos braços de seu pai, o soltando aos pouquinhos. Após o último selar em seu pescoço, um sinal que, mesmo ele não sendo o Alpha de seu filhote, mesmo que ele se tornasse ômega de um outro alguém, ele ainda sim, o veria como seu mais puro ômega, o único em seus olhos e pensamentos. Taehyung teria um pequeno beicinho em seus lábios, emburrado.
Seu pai se afastou de si quando sua esposa e outras duas filhas chegaram, ele beijou a mão de sua ômega e de suas filhas com carinho antes de subir sobre a carroagem junto ao cocheiro. O homem bateu as rédeas fazendo os cavalos andarem. Taehyung ainda corria atrás de seu pai, acenando com um sorriso sincero, para indicar bons pressagios. Sua madrasta, Kyungmi o observava na porta, sua face curvada em desgosto.
