Act 06

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e agora q o bglh vai ficar doido, virei uma maquina imparavel

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O lugar estava rodeado de pessoas e logo o garoto entrou em colapso, o medo tomou conta de seu corpo quando pensou na possibilidade da pessoa provavelmente morta poderia ser Utahime, o mundo acabou na sua visão.

Estacionando o carro no próximo quarteirão e correndo até o lugar afirmou que seu pensamento era real, sentia as lágrimas descerem pelo rosto mas não tinha uma expressão, estava em choque, desespero, surto, tudo, menos bem. Ao tentar passar a fita de isolamento logo foi parado por um policial, que o arrastou para "longe" do local do tal assassinato e tentou o consolar, só tentou.

Suguru podia falar que o corpo estava em pedaços, olhos arrancados, perna torcida, a cabeça estava quase desconectada do corpo e a garota tinha uma abertura na cabeça, além de que estava totalmente cortada, seu corpo inteiro coberto por marcas de facadas. Era traumatizante para o moreno ver uma das suas melhores amigas daquele jeito, tinha sido uma das mortes mais brutais até agora entre todos os assassinatos causados por Satoru.

E assim ele entrou em surto, agora sentado na calçada chorando alto, berrando e se descabelando por causa daquilo, conseguiu ver a silhueta de seu amigo, o pai do grupo, vindo em sua direção em passos rápidos, parecia desesperado.

- Suguru... Respira fundo, tenha calma, por favor. Eu sei que é difícil, mas essas mortes estão se tornando algo inevitável.

Nanami falou enquanto o ajudava a se levantar, abraçando com força quando sentiu o coração batendo rapidamente e a respiração descontrolada. Fazia carinho nos cabelos negros - Soltos e caídos sobre os ombros como se fosse uma cachoeira - enquanto sussurrava palavras de conforto.

Suguru estava abalado, ainda não tinha conseguido raciocinar direito o que tinha acontecido mas sua mente sabia oque fazer no momento, entrar em pânico. Sua visão as vezes ficava borrada e suas mãos tremiam como se sua vida estivesse prestes a acabar, e realmente tinha acabado no momento que viu os cabelos da cor roxa estirados no chão, se misturando com a cor vinho do sangue.

Enquanto os policiais pegavam mais pistas na cena do crime e o corpo era retirado para autopsia, um carro conhecido por Suguru estava estacionado no lugar, ele observou mais de perto as pessoas em volta da cena do crime até reconhecer Haibara no meio de todos, que estava lá paralisado vendo o corpo ser levado, dando a volta pela cena do tal assassinato, pode encontrar uma frase no lugar, escrita com sangue que já estava seco, Yu estava confuso. O assassinato era recente mas o sangue não estava fresco.

"É Sua culpa."

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Agora Getou se encontrava deitado em sua cama, coberto por um edredom enquanto escutava seus amigos conversando na cozinha de sua casa, não sabia qual o assunto, mas escutava a voz de todos ali. Mei abriu a porta do quarto devagar enquanto entrava, fechando ela e andando até a cama, onde sentou ao lado de Suguru e o abraçou por cima do edredom, e o moreno pela primeira vez viu a dona de toda aquela arrogância, que nunca tinha se visto derramar uma lágrima sequer estava chorando junto do garoto.

- Me perdoa, Suguru. Eu devia ter ficado com ela lá no hospital, talvez isso não teria acontecido. - Disse em meio aos soluços, fechando os olhos com força.

- Não, provavelmente você iria acabar igual a ela, morta. Ou talvez ferida.

E a garota começou a se perguntar internamente sobre aquela frase, Suguru parecia tão seco, não estava chorando agora mesmo? Ele não era assim, tinha algo de errado? Tinha feito algo de errado? Não sabia sobre isso, mas sabia que esse não era o Suguru que conhecia.

- Tenho as últimas mensagens que Utahime me mandou. - Ela murmurou, seu olhar fixo no moreno.

- E?

- Suguru.

- E? - Repetiu novamente, como se estivesse ignorando a mulher.

- Por que você tá estranho? Você não é assim, nunca foi e nunca vai ser! Você tá muito suspeito entre esses últimos dias. Não, eu vou me corrigir, desde que essas mortes começaram e você foi atacado, foi atacado e provavelmente viu o rosto do assassino mas não quis falar. Tudo isso é medo de ser morto? É desespero? Você devia estar cooperando para conseguirem prender esse louco que está a solta! Eu não sei oque está acontecendo, mas pelo jeito que você está agindo parece que está protegendo o assassino, e sabia que se realmente estiver fazendo isso, não vai dar em nada! Eles vão achar ele de qualquer jeito alguma hora, e se descobrirem que você sabe de algo sobre ele e não quis falar, você também vai arcar com as consequências que não precisa enfrentar!

- Certo, eu não escondo nada, saia do meu quarto. - Ele diz como se não ligasse para todo o desabafo, Mei sentia que iria morrer por causa disso.

- Você pode fingir que não liga para oque eu falei, mas eu sei que você vai ficar pensando mais tarde, eu não vou aceitar ligações de você se desculpando e chorando, fingindo que não jogou um foda-se disfarçado para mim. Você pegou isso do Satoru. Você é igual a ele. - E a garota se soltou de Suguru, levantou e saiu do quarto sem mais nenhuma palavra, fechando a porta com força.

Satoru abraçava Suguru com um olhar desesperado, quase assustado.

- Suguru! Me desculpa! Eu não queria ter todo esse surto, eu.. Eu só... Seus amigos não são boas influências no nosso relacionamento!

- Mas ele não chegam a opinar muito sobre nosso relacionamento, Satoru, por que? - O moreno se levantou do sofá, tentando se livrar do abraço sufocante.

- Eu.. Eu só sinto.. - Satoru resmungou enquanto puxava Geto de volta para seu abraço.

- As vezes nossos sentidos não falam a verdade.

- Eu.. Eu não gosto deles.. Só... Não! Você é meu! Todo meu! Eu já te falei isso milhões de vezes, você faz parte de mim, da minha vida! - Disse em um tom mais agressivo, apertando ainda mais o moreno em seu abraço.

Ele rapidamente se soltou, levantando do sofá enquanto olhava para Satoru, ele deu um passo para trás tomando segurança.

- Satoru, se acalme, eu sei, eu sou todo seu. Só... Droga, se acalme.

- Eu não vou me acalmar! Eu não gosto deles, você pertence a mim! Faz parte do meu inferno! - Gojo se levantou e ficou de frente para seu querido namorado.

- Você é maluco! Satoru, você precisa se tratar!

- Eu não sou maluco.. Eu... Só... Foda-se, eu sou maluco por você! Eu preciso de você.

- Eu não quero mais saber desses seus surtos! Você é doente! Puta merda, só saia de perto de mim!

- Eu nunca vou sair de perto de você, nunca vou te largar, você está preso a mim pelo resto da sua vida.

Certo, meus amigos sempre estiveram certos.

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A música do dia é House Of Ballons, uma boa noite meus perseguimores.

Stalker's Tango - Satosugu [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora