Geto da mais alguns passos pra trás, olhando a sombra, a silhueta agora estava saindo do cômodo que seria o quarto de Geto, a qualquer momento Suguru poderia sentir que seu coração iria sair pela boca, se preparando pra qualquer coisa que fosse acontecer ali, mas ele não iria aceitar que a coisa fosse sua morte.
-Por que todo esse medo?...
A voz grave que havia escutado no telefone agora estava ali na sua frente, usando uma máscara de pânico e um manto preto, tinha faca em mãos, andando lentamente pelo corredor indo em direção a Geto, que o primeiro reflexo foi correr até a cozinha, ainda tinha a adaga em mãos, mas um pouco escondida, ele escuta os passos rápidos do pânico agora o perseguindo, Geto vira de costas e para, estava de costas para a geladeira, ele podia ouvir risadas baixas e provocativas do homem em sua frente, que parecia preparado para atacar e logo avançou em Suguru.
O homem move a mão com a faca para cima e perto do rosto de Geto, fazendo um corte de raspão em sua bochecha, que o fez soltar um grunhido de dor enquanto avançava no homem, tentando cortá-lo com a adaga em sua mão e tentando se defender, ele consegue fazer um corte de lateral na máscara, que tem um pedaço arrancado, recuando e puxando ar pela boca - o próprio assassino tinha levado um susto? - Deplorável.
O homem larga a faca, avançando em Geto que bate de costas na geladeira, soltando um suspiro com a dor, logo sentindo ser prensado contra o balcão, as duas mãos do homem em cada lado de Geto, agora Suguru podia ver perfeitamente um cílios branco e um olho azul cristalino - como o céu - na parte quebrada da mascara, arregalando os olhos mais ainda enquanto tentava se afastar do rosto do homem, que agora deixava o rosto mais perto do de Geto, a respiração quente contra a pele de Suguru, que sentiu um arrepio percorrer pelo seu corpo.
-Porra... Agora você estragou meus planos, Suguru. Juro que se contar a alguém eu vou realmente te matar.
Suguru não podia acreditar que Satoru estava fazendo isso, a respiração travando na garganta enquanto tentava falar, mas falhava miseravelmente, logo saindo um resquício de voz de sua boca, meio gaguejando, Geto fala.
-Tá, eu esperava tudo de você, menos isso.
Ele fala rapidamente e embolado, revirando os olhos e desviando o olhar com um pouco se vergonha misturada com desespero, sentindo uma mão do assassino pousar em sua cintura, segurando com força e arrancando um gemido alto de Geto.
-Olha pra mim, Suguru.
Geto olha na hora para Gojo, que sussurra enquanto escuta algumas sirenes de polícia em volta da casa, sabendo que provavelmente os vizinhos teriam escutado a briga ali dentro da casa e chamado a polícia, Gojo respirava fundo pela boca por causa da adrenalina do momento.
-Você vai se manter em silêncio, qualquer pergunta, Você. não. sabe. quem. é. o. Assassino. Está me escutando?
-Sim.. Certo..
Geto fala com a voz falhada, vendo Gojo soltar sua cintura e se afastar, pegando a faca e andando em direção ao corredor, provavelmente iria sair pela janela do quarto ou algo do tipo, Suguru cruza os braços no balcão e esconde a cara entre eles, recuperando o fôlego e se recuperando da adrenalina do momento, soltando alguns grunhidos de dor tanto por causa do corte no rosto tanto por causa do corte na mão, os polícias entram na casa armados e mirando para todo o local, indo em direção a cozinha, 2 médicos entram no local junto dos policiais, sentando Geto em uma cadeira enquanto começam a limpar os machucados.
Os polícias procuram pela casa inteira, mas não acharam nem vestígios de Gojo ali, eles começam a fazer várias perguntas a Geto, que sempre desconversava todas, um policial olha para o pedaço da máscara no chão, olhando na hora para Suguru.
-Sr. Geto, você conseguiu registrar algo do rosto do assassino?
-Não senhor, estava tudo uma bagunça que eu não consegui prestar atenção nisso, mil desculpas.
Geto fala sério e com uma voz confiante, olhando diretamente para os olhos do policial, as vezes soltando alguns suspiros por causa do machucado na mão e no rosto, que estavam ardendo por conta da limpeza neles.
-Hm... Okay então, todos voltem a procurar vestígios pela casa.
O Comandante ordena para os outros polícias, que voltam a procurar vestígios do assassino, Geto estava tenso e estava tremendo, mas todos estavam pensando que era por conta do susto que levou com o assassino ali, o peito subindo e descendo rápidamente por conta da respiração acelerada, o coração de Geto a milhão naquele momento, pensando se falava sobre seu ex ou se realmente mantinha o silêncio, com medo de ser morto ou algo do tipo.
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Suguru se apoia sobre o balcão, os polícias já haviam saído, era por volta de 00:09, ele solta um suspiro longo de desgosto, sabendo que um dos motivos de não ter falado sobre Satoru, era porque, ainda tinha uma certa paixão por ele, balançando a cabeça em negação que realmente tinha feito aquilo, sua cabeça a milhão com todos os pensamentos martelando ela, fazendo com que Geto tivesse o sentimento que a própria cabeça estivesse sendo prensada.
-Que humilhante da sua parte, Suguru... Fazendo tudo por amor.
Ele diz para si mesmo, tirando os braços do balcão e andando em direção ao quarto, praticamente se jogando na cama e pegando o celular, que por algum motivo, estava no quarto, Geto não tinha deixado o celular ali, não sabia como o objeto havia chegado ali no local.
-Culpado ou Inocente?...
Geto pergunta se referindo a si mesmo quando abre o site do G1 e vê a sequência de mortes que Satoru estava causando na região, se sentindo incomodado com tudo isso, pensando se contaria para Shoko, se manteria em segredo para si mesmo ou se ligaria a as autoridades, sabendo que de qualquer jeito seria um pouco culpado por não contar de primeira, ele decide guardar aquilo para si mesmo, colocando o celular para carregar na cômoda ao lado da cama.
Revirou a cama várias vezes tentando achar uma posição confortável para dormir, mas nunca achando, só conseguindo adormecer pelas 03:00 da manhã, com o pensamento martelando a cabeça: "Fazendo tudo por nós."
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1072 palavras, espero que tenham gostado desse capítulo, escrevi na correria, então, mil desculpas se tiver um erro, eu não revisei.
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Stalker's Tango - Satosugu [HIATUS]
Hayran KurguTudo era perfeito, sempre foi tudo perfeito na vida de Suguru, pelo menos na opinião dele era. Agora conhecendo um albino simpático que conquistou seu coração, começou um relacionamento que no começo foi doce e perfeito. Se envolvendo mais intensam...