🌿 Uma em que Gaara nunca havia se apaixonado antes, até ficar cara a cara com o novo líder do clube de basquete, o Alfa mais bonito que já viu em toda a vida.
ou
🌿 Uma em que Hinata precisa de membros para o time de líderes de torcida, e Gaara par...
voltei :) aproveitem a leitura, esse capítulo é meu xodó
ps*a roupa do gaara é a da capa s2
não betado
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Toda santa vez que Lee fechava os olhos, ele conseguia ver claramente aquela maldita calcinha cor de rosa.
Toda vez que se encontrava com o pequeno ômega, ele revivia aquele momento no vestiário, os feromônios se descontrolando e as palmas das mãos começando a suar. Nesses momentos seu alfa uivava e arranhava as paredes de sua mente, tentando assumir o controle.
No decorrer da semana, ele teve no total, dois sonhos molhados. Nos dois ele precisou trocar os lençóis da cama.
Porra, ele não era mais um pré-adolescente cheio de hormônios! Era suposto que tivesse algum autocontrole, certo?
Errado.
Porque, o que Rock Lee menos tinha naquele momento, era controle.
Aquela situação estava além da sua capacidade de compreensão, nunca tinha se sentido tão atraído por alguém assim antes. Chegava a ser assustador.
Ele tinha medo de chegar perto do ruivo, seu alfa assumir o controle e fazer alguma besteira. Nunca se perdoaria se algo assim acontecesse.
Tanto que, em uma das primeiras vezes que tentou se aproximar depois daquele dia, ele pôde ouvir claramente uma voz sussurrar em seu subconsciente:
Meu.
— Hein?
Ele estava a dois passos do ruivo, que guardava os livros no armário do corredor. Gaara o olhou em dúvida.
— Hm? Disse alguma coisa, Lee?
O ruivo fechou o armário, e ele continuou ali, parado como um bobo o encarando, os olhos arregalados.
— Lee, você está bem? — Gaara se aproximou calmamente, preocupado. Mas aquele movimento foi o suficiente para que o cheirinho de baunilha com um leve toque de cerejas recém colhidas percorresse o ar e chegasse às narinas sensíveis do alfa atormentado.
Meu ômega!
O Rock sentiu uma pontada na cabeça, os olhos tomando um tom avermelhado, quase imperceptível.
Aquela foi a primeira vez que seu alfa interior tentou tomar o controle de seu corpo.
— Lee?
— E-eu... Estou bem. — O alfa se forçou a dar meia volta, o olhar magoado do ômega o matando por dentro. Era óbvio que ficava chateado com seu comportamento, mas o que ele poderia fazer?
É claro que queria se aproximar, mas a ameaça de perder o controle o fazia preferir receber o olhar de mágoa ao de medo.
Enquanto acendia a churrasqueira, ele pensava sobre o dia de hoje. Não estava arrependido de convidar o ruivo, só receoso com o que aconteceria. E é claro que quando o chamou não tinha todos esses dilemas pairando sua mente.
