Bella está no último ano do curso de teatro da NYU, com as maiores notas e o namorado mais cobiçado do campus parece que tudo está a seu favor. Até que algo, ou melhor, alguém vira tudo de cabeça pra baixo e tudo o que Bella achava saber da sua vida...
Sentia um peso a sair dos meus ombros quando vi a mensagem da Solleil. De repente mais nada emportava, apenas responder-lhe, e isso assustava-me terrivelmente!
Eu mal conhecia a rapariga e de alguma maneira parecia que ela fazia parte de mim. Como se fosse a parte de mim que faltava. Cala a boca Bella!! Isso é errado, não pode acontecer!
Agora é que são elas... O que raios eu vou vestir?
Ai Deuses! Ajudem-me!
Duas horas depois já tinha metade do meu roupeiro em cima da cama e nada que me agrada-se. A Marie (a minha gata) olhava para mim entediada com toda a situação, de certeza que dentro daquele cerebrozinho ela me estava a julgar.
- Eu sei Marie, eu sei que pareço uma doida, mas a culpa não é minha! Eu nunca sei o que vestir nestas situações!
Ela mia em resposta e sai do meu quarto, bom saber que nem a minha gata me aguenta...
Enquanto olho para a desengonçada figura em que o meu quarto se encontra no momento recebo uma notificação da Solleil.
Eu não sei como funcionam as festas aqui... Achas que este vestido serve?"
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PUTA QUE ME PARIUUUUUU!!
AI QUE OS DEUSES ME ACUDAM!!
Ela está linda... não que ela não fosse linda antes mas ela estava perfeita... ai se eu pudesse... PÁRA BELLA!! Isso não é coisa que se diga!!
Mas ela realmente está linda, o vestido verde de cetim combinava perfeitamente com os seus cabelos e olhos. Definitivamente uma perdição.... a minha perdição.... CALA-TE CÉREBRO!!
Ai que os Deuses me deem força porque a minha cara virou um tomate! Desliguei o telemóvel e concentrei-me novamente em encontrar um vestido que combinasse com a noite de hoje e que fosse um pouco larguinho para não tocar na ferida, mas n encontrei nada e eu digo MESMO NADA. Então decidi usar um conjunto social.
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Pus o meu cabelo num rabo de cavalo e fiz a maquilhagem mais simples possível e pus o meu batom vermelho.
Quem me vê só em festas não diria que durante o dia eu me visto como uma criancinha, mas fazer o quê? Passei a adolescência a ouvir Chase Atlantic, apanhei umas coisinhas....
Após estar pronta mandei mensagem ao Diego para me vir buscar ao que ele apenas respondeu "Estou aqui em baixo", o que me faz pensar que muito provavelmente ele não foi a casa e está com a mesma roupa de manhã e a cheirar a cinzeiro de tanto fumar. Depois das "situações" ele tem o hábito de ficar á porta do meu prédio para me vigiar e fuma que nem louco, o que também indicaria que se iria embebedar na festa. Sinceramente não me importava desde que não viesse comigo pra casa.
Assim que saio do prédio, confirmo as minhas suspeitas, sentindo o cheiro da cinzeiro assim que chego perto dele. Sabendo que ele ia começar as desculpas corto-o antes que ele possa começar a falar.
-Não quero desculpas agora Diego! Vamos apenas para a festa e fingir que nada aconteceu, por favor.
Ele apenas me olha surpreso por estranhar a minha atitude de confronto em vez de submissão e estende-me o capacete, o qual eu aceito para tentar conservar o mínimo o penteado.
Em apenas alguns minutos estávamos na festa. E assim que saí da mota senti uma dor horrível na região onde as feridas estavam que por sorte o penso não se via no top. É , ia ser uma noite difícil... mas pelo menos o álcool ajudaria.
