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Você gostaria que tudo fosse um sonho.
Enquanto você caminha pelo caminho cheio de pura escuridão, você só consegue sentir pavor e medo do que está por vir, você mal se lembra de expirar sua longa respiração presa, talvez inspirar algumas vezes pelo menos te ajudasse a pensar corretamente , ou racionalmente, mas não era esse o caso, você ficava apavorada, até mortificada.
Captando um leve movimento na lateral da sua visão, seu batimento cardíaco acelerou, você sabia que era uma péssima ideia voltar para casa sozinha, mas não poderia ter sido ajudada,absolutamente não há táxis nem serviços de ônibus naquele momento. Agora que você pense sobre isso, talvez você pudesse ter chamado um uber, embora normalmente nesta hora da noite, não havia ninguém disposto a dar carona para uma absoluta estranha. Você não pode culpá-los..
Você também ficaria com medo.
Dando um passo de cada vez, você parou quando um raio de luz brilhou à distância. Voltando sua atenção para isso, você rapidamente percebe que era um carro passando, você duvida que eles vão parar para lhe dar uma carona, você ficaria paranóica pra caramba, todos os tipos 'de e 'se vêm à sua mente e você faria estar tremendo nas calças sem esforço.
Mantendo o olhar baixo, você continuou andando, rezando para chegar em casa logo e com segurança. Porém, para sua surpresa, o carro para bem ao seu lado. Olhando reflexivamente, você observa a janela da porta traseira abaixar, um rosto preocupado espiando para fora. Era um cara, definitivamente mais velho que você, olhos azuis e cabelos pretos, com um estilo único.
"Onde você vai a esta hora?" Ele perguntou. Atordoada, você involuntariamente olha para ele, rapidamente recuando e respondendo brevemente.
"Hum... eu estava voltando para casa." Você respondeu.
Seus olhos se abrem um pouco, como se ele estivesse surpreso.
"Sozinha?" Ele questionou, e você assentiu hesitantemente. Você não sabia se poderia confiar nesse cara.
"Tenho certeza de que você está ciente de que é perigoso ficar vagando sozinha. Quanto tempo vai demorar para você chegar em casa.?" Ele disse.
"Hum... cerca de 30 ou 20 minutos, eu presumo."
Você não ia mentir, seu medo já estava se dissolvendo um pouco graças à presença de pelo menos alguém que se importasse o suficiente.
"30 minutos? Tem certeza de que vai ficar bem?" Ele perguntou.
Quero dizer, você poderia confiar em um completo estranho, graças a todas as más notícias na televisão e à sua paranóia, quem sabe o que ele fará, você nem sabe se ele está planejando te sequestrar e depois .. te torturar. Você estremeceu, balançando a cabeça rapidamente, permanecendo desconfiada da preocupação dele.
"Você vai ficar bem?" Ele perguntou mais uma vez, você não consegue saber se foi uma preocupação genuína ou uma máscara de malícia para induzi-la a cair na armadilha. Você estava tão confusa.
"S-sim, vou ficar bem.!" Você responde.
Ele te deu outro olhar de 'você tem certeza' e você sorriu, porque realmente nada estava passando pela sua cabeça.
"Você não quer uma carona de volta para casa, então?" Ele perguntou.
"Hum, não... estou bem! Obrigada pela sua preocupação."
"Realmente, você parece insegura."
Você não sabe se deveria ser um pouco imprudente ou apenas confirmar sua teoria de que ele tentou sequestrar você. Mas certamente, um estranho nunca se importaria com outro estranho, pelo menos não nesta medida.
"Desculpe?" Você franziu as sobrancelhas, fingindo não ouvir o comentário dele.
Ele estreitou os olhos, olhando para você. Certamente isso não deveria ter assustado você, mas de alguma forma conseguiu. Você teve uma sensação muito, muito ruim no estômago.
"Bem, então é melhor eu ir, está ficando tarde." Você disse, em tentativa de deixar o momento perturbador. Mas ele tinha outras ideias.
"Vou te dar uma carona de volta para casa." Ele insistiu.
"Hum, não, está tudo bem, realmente!" Você disse. A voz dele já soa muito diferente do que você consegue lembrar.
Andando apressadamente, você se vira para ir embora, até ouvir a batida da porta traseira e passos pesados marchando em sua direção, sem pensar duas vezes , você correu, quase a tempo antes que a mão dele pudesse te agarrar pela cintura.
Infelizmente, sua corrida não durou muito, com a sensação de aperto dele, você estava pronta para gritar a plenos pulmões, porém, como se ele soubesse que você estava prestes a gritar,a mão dele está imediatamente em cima da sua boca. Você luta apesar do cara estar em vantagem.
"Shhh. Calma, não vou te machucar." Ele disse, você não iria acreditar nele nem por um segundo!
Ele te arrasta de volta para o local, antes de te empurrar para dentro e trancar a porta, mesmo quando você tenta sair pela outra porta, você é reprimida.
Não há como isso estar acontecendo. Isso não é real, estou sonhando, é tudo um pesadelo muito ruim, você pensou tentando destrancar a porta freneticamente, com lágrimas nos olhos.
Você simplesmente não conseguia fazer isso, você estava com muito medo, muito fraca e muito burra para se proteger adequadamente.
